Não há pretensões na direção de Ana Lily Amirpour. As falhas e acertos estão visíveis, escancarados até. Mas em nada subtrai a narrativa e interpretações seguras, sem a menor preocupação de cair em clichês do gênero no qual filme se apoia, o terror clássico.
Dentro da narrativa fantástica o filme agrega forma e linguagem nada original, a começar pela opção da fotografia preto e branco, mas nem por isso é desprovido de criatividade e certa elegância principalmente, nas atuações de Sheila Vand (a garota) e Arash Marandi (Arash). O fato de colocar uma mulher como vampiro, demonstra propriedade na abordagem do tema, uma vez que Joseph Sheridan que escreveu a primeira história de vampiro trinta anos de Bram Stoker, tinha como protagonista de sua historia de sangue uma mulher de nome Camila.
Bad City é um cidade onde os mortos são deixados em uma vala, a cena inicial já causa essa estranheza. Lendo mais a respeito da produção, sabe-se que o filme é rodado no EUA criando um fake Irã..
Os diálogos são curtos sussurros nos intervalos do silêncio. Não há muitas apresentações de personagens, apenas o que os movem que também não é muito, mas que no decorrer da trama garante boas expectativas e diversão. No centro trata-se tão somente de uma inusitada história de amor, entre rapaz solitário que vive as duras penas com pai viciado e uma garota estranha que vaga pelas ruas a noite, e que gosta de escutar musica em disco de vinil.
Ha uma cena do primeiro encontro de Arash e a Garota que é digna dos filmes dos anos 80 de John Hughes. E tudo ao som de death da banda White Lies.
A produção que é de Elijah Wood não esconde o baixo orçamento nas cenas com poucos personagens, uma cidade que não tem habitantes. Composição de fotografia em enquadramento fechado, mas que não chega incomodar, na verdade creio até que confere certo atrativo a narrativa se aproximando muito do terror clássico nesse sentido.
Um filme divertido com muita apropriação dos clássico em que se inspira. E certamente vai figurar nas seletas listas dos filmes de vampiros modernos.
Dentro da narrativa fantástica o filme agrega forma e linguagem nada original, a começar pela opção da fotografia preto e branco, mas nem por isso é desprovido de criatividade e certa elegância principalmente, nas atuações de Sheila Vand (a garota) e Arash Marandi (Arash). O fato de colocar uma mulher como vampiro, demonstra propriedade na abordagem do tema, uma vez que Joseph Sheridan que escreveu a primeira história de vampiro trinta anos de Bram Stoker, tinha como protagonista de sua historia de sangue uma mulher de nome Camila.
Bad City é um cidade onde os mortos são deixados em uma vala, a cena inicial já causa essa estranheza. Lendo mais a respeito da produção, sabe-se que o filme é rodado no EUA criando um fake Irã..
Os diálogos são curtos sussurros nos intervalos do silêncio. Não há muitas apresentações de personagens, apenas o que os movem que também não é muito, mas que no decorrer da trama garante boas expectativas e diversão. No centro trata-se tão somente de uma inusitada história de amor, entre rapaz solitário que vive as duras penas com pai viciado e uma garota estranha que vaga pelas ruas a noite, e que gosta de escutar musica em disco de vinil.
Ha uma cena do primeiro encontro de Arash e a Garota que é digna dos filmes dos anos 80 de John Hughes. E tudo ao som de death da banda White Lies.
A produção que é de Elijah Wood não esconde o baixo orçamento nas cenas com poucos personagens, uma cidade que não tem habitantes. Composição de fotografia em enquadramento fechado, mas que não chega incomodar, na verdade creio até que confere certo atrativo a narrativa se aproximando muito do terror clássico nesse sentido.
Um filme divertido com muita apropriação dos clássico em que se inspira. E certamente vai figurar nas seletas listas dos filmes de vampiros modernos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário