Por Pachá
Bruno Gantillon cria filme de pura beleza e sensualidade. Françoise (Mirelle Sauni) e Anna (Michele Perello) estão em férias pelas bucólicas florestas dos alpes franceses, mas algo logo chama atenção das duas amigas. Em parada para uma taça de vinho quente em estalagem a beira da estrada as duas percebem que o lugar ainda guarda toda atmosfera da idade média. Perdidas as duas decidem passar a noite em um celeiro, mas acontecimentos estranhos surpreendem as duas amigas.
Apoiado na cultura popular da lenda arthuriana, Gantillon recria a figura da rainha de Avalon e senhora do lago conhecida como Morgana. Em Morgane et ses Nymphes há grande aproximação, ao menos em parte, da lenda da meia irmã de Arthur. Morgana (Dominique Delpierre), que cercada de belas ninfas que moram em castelo a beira de grande lago que não pode ser avistados por ser humanos comuns. Morgana apenas cumpre o que promete, beleza e eternidade para suas ninfas que desejem ficar no castelo e abandonar o mundo mundano do mortal comum.
A única presença masculina é do anão Gurth (Alfred Bailou) que nutre imortal paixão pela sua mestra Morgana. A presença da bela e pura Françoise altera o equilíbrio mágico do lugar ao despertar ciúmes nas três ninfas sacerdotisas guardadoras dos talismãs mágicos. Morgana oferece beleza e imortalidade para Françoise com a condição que ela fique no castelo. Françoise não aceita essa prisão e decide fugir. As três ninfas bolam plano para ajudar a novata fugir e se livrar dela sem despertar a ira de Morgana (possessão teu nome é mulher).
Com fotografia bem pautada nas cores primárias em contraste de peles alvas das belas ninfas o filme de Gantillon é puro deleite para olhos e sentidos.
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