quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Infinitum

 
Por Pachá

Com o marketing de que foi todo filmado com iPhone e durante o lockdown londrino, Infinitum, lembra um episódio de Além da Imaginação. 

Uma mulher (Tori Butler-Hart) acorda em um quarto, presa em uma cadeira, mas já é entregue, pelo cientista (Ian McKellen) que se trata de um experimento envolvendo a física quântica, no qual há uma expansão da consciência e todas as possibilidades possíveis (dimensões paralelas) de solução de um problema. No caso a situação de prisão e sua fuga, e dai, toda vez que a mulher entra em pânico diante de um empasse ou bloqueio da expansão dessas possibilidades, ela retorna para o inicio, ou seja, amarrada a cadeira.


A principio pensamos se tratar de um loop temporal, mas em minha percepção, é uma espécie de labirinto, com infinitas possibilidade de acesso a saída, ocorrendo dentro da consciência da cobaia, e o experimento é justamente explorar essa expansão da consciência, como um jogo, que vamos salvando e aprendendo, decorando, como se passa por determinada fase de grande dificuldade desse jogo.

A atuação de Tori Butler-Hart não fere, mas também não torna o filme mais atraente do ponto e vista dramático, o que é explicado pela falta de direção de elenco, todo processo de planejamento e execução foi a distância, ficando apenas em contato com a atriz, o diretor, que creio ser seu marido.

A fotografia entregue pelo iPhone, não tem grandes apelos de sci-fi atual, e sim com os filmes antigos, o que potencializa atmosfera de filme da série além da imaginação. Eu tenho a impressão que a proposta de fotografia foi exatamente de remeter aos filmes dos anos 60, 70.

No âmbito geral o filme agrada, pelo suspense. 



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