Por Pachá
Com forte influência do cinema de Dario Argento, El Prófugo consegue manter uma boa atmosfera de suspense entre o real e imaginário.
Inés (Erica Rivas) é cantora e dubladora e após um evento traumático, começa apresentar problemas durante gravações, que nos leva crer se tratar de interferência do próprio campo elétrico magnético do corpo de Inés. E a partir dai Inés se vê imersa entre os devaneios de sua mente, entre e o que é real e sobrenatural.
Erica Rivas que muitos devem lembrar, a noiva furiosa de "Relatos Selvagens" entrega uma boa performance com uma atuação sem exageros e transita muito bem entre uma profissional preocupada com seu futuro e o tormento de ser assombrado por algo além de sua compreensão. A condução da trama é bem sútil e dispensa o sangue do estilo Giallo certamente uma fonte inspiradora, mas nem por isso perde ritmo ou impacto
A fotografia de Barbara Alvarez cria boa ambientação, aproveitando sombras e assim com Argento utiliza muito bem as fontes de luz artificial para amplificar o suspense.
Com um desenvolvimento muito bem resolvido, o final peca com um desfecho um tanto decepcionante, meio comedioso, desconstruindo todo o resto do filme.
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