Por Pachá
Female Trouble (Problemas Femininos 1974) é o escatológico retrato da demência humana, e ninguém transportou isso para as telas de forma tão nonsense quanto John Waters. Sua diva, Divine é a encarnação dessa mordaz visão do american way of life. O filme conta a epopeia de Divine, travesti dragqueen quando o termo ainda era novidade nos meios underground, que quando adolescente foge de casa porque não ganhou um sapato de salto alto no natal. A menina, Divine, tem sonhos megalomaníacos, que ser famosa. Em sua fuga é estuprada pelo sujeito que lhe dá carona, que é representado pelo próprio Divine (Dawn Davenport) segundo Waters é a idéia que ele tem de “amor a si mesmo”. Divine fica grávida, mas não faz disso um empecilho para alcançar seu objetivo e vai à luta ao estilo, self made man “venci pelos meus próprios meios” e Divine para tal é um hands on, arregaça as mangas e as meias calças e se alia a suas colegas de colégio e monta uma gangue de roubo a residências e logo é descoberto por um cabeleireiro que transforma Divine em uma bizarra figura da moda underground. Esse é o quarto filme de Waters e uma continuação de Pink Flamingos de 1972 que também é seu filme mais maldito e cultuado.
Todos os filmes de John Waters estão lançados em DVD repletos de extras, e para quem acha que Waters é um nome desconhecido, você provavelmente já deve ter assistido a algum filme dele, mas não deu a mínima para quem se tratava, duvida? Cry-Baby (1990) com Jonny Depp, Mamãe é de Morte (1994) filme tarimbado na sessão da tarde, Hairspray (1988) que teve um remaker com John Travolta no lugar de Divine. Hairspray deu fama mundial a Waters. O cinema de Waters é intensamente inspirado nos filmes B horrormovies e blackexploitation das décadas de 50 e 60, mas seus filmes sempre foram mal compreendidos até pelo mundo trash. Consultando um dos extras de um dos DVDs, Waters narra uma história no mínimo insólita, ao apresentar um dos seus filmes, Pink Flamingo, em uma penitenciária no qual os presos o chamaram de tarado pervertido. Mas hoje ele é rotulado de Cult/indie pelo pessoal mais descolado e influenciou uma série de outros diretores e grupos como o troma por exemplo.
Todos os filmes de John Waters estão lançados em DVD repletos de extras, e para quem acha que Waters é um nome desconhecido, você provavelmente já deve ter assistido a algum filme dele, mas não deu a mínima para quem se tratava, duvida? Cry-Baby (1990) com Jonny Depp, Mamãe é de Morte (1994) filme tarimbado na sessão da tarde, Hairspray (1988) que teve um remaker com John Travolta no lugar de Divine. Hairspray deu fama mundial a Waters. O cinema de Waters é intensamente inspirado nos filmes B horrormovies e blackexploitation das décadas de 50 e 60, mas seus filmes sempre foram mal compreendidos até pelo mundo trash. Consultando um dos extras de um dos DVDs, Waters narra uma história no mínimo insólita, ao apresentar um dos seus filmes, Pink Flamingo, em uma penitenciária no qual os presos o chamaram de tarado pervertido. Mas hoje ele é rotulado de Cult/indie pelo pessoal mais descolado e influenciou uma série de outros diretores e grupos como o troma por exemplo.
AHAHAHA!
ResponderExcluirPosso acrescentar q tive uma experiencia bizarra assistindo "Pink Flamingos" na casa do Danubio c Feipa e Xailson!
Bizarra e surreal...
ResponderExcluirantes ou depois do Dnubethi assumir?
Ah,bem depois. Sessao freak c direito a varias caguetacoes.
ResponderExcluirVi Pink no Estacao Botafogo 1. Sensacional. Meninas enjoadas e outras abandonando a sessao no meio. Classico total. Nesse ano rolou a retrospectiva do John Waters e o figura brotou na mostra. Apresentou o odorama na sessao de Polyester no Cine Odeon
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