Por Pachá
Coppola retorna as telas com um drama familiar com toques de novelas da rede globo. Mas calma lá... Esse detalhe novelesco na verdade são as telenovelas que buscam nos cinemas e na literatura a inspiração para suas tramas.
Mas voltemos ao filme que tem uma cativante fotografia e tem nessa um dos principais pontos forte do filme e que só perde para as atuações, seu protagonista, o atormentado Tetro, vivido pelo sempre cool, mas limitado Vicent Gallo. Coppola aos poucos nos mergulha no universo arredio e caótico de Tetro que abandonou a seio da família por motivos que a primeira vista nos induz a acreditar que há um covarde e injusto cabo de força entre o “maioral” o pai (Klaus Maria Brandauer) e Tetro que não suporta mais viver sob o ego controlador de seu pai. Resgatado de um manicômio na Argentina por uma médica, Miranda interpretada por Maribel Verdú Tetro resgata lucidez, mas nega o acesso ao seu passado familiar e vê essas lembranças ameaçadas quando surge seu irmão mais novo Bennie (Alden Ehrenreich.) com o qual Tetro tinha fortes laços afetivos antes de deixar o convívio do lar ao passo que renega a sua família.
Coppola cria no mistério dos dois irmãos um ávido senso de curiosidade e mesmo utilizando os famigerados flashbacks, quase não se percebe a transição de presente e passado, Coppola deixa evidente sua vasta experiência no cuidadoso movimento de câmera, tomadas com esmero no limiar da arte. Mas o roteiro é frágil e conduz o elenco a lugar nenhum e se perde ao querer criar sensações insípidas e daí a minha percepção de toques novelescos, pois é difícil fazer consideração mais profunda da história de Tetro além da parte técnica onde é patente a mão controladora de Coppola que mesmo assim não tira o aspecto raso da história e não adianta vir com essa conversa de que "estou filmando como um estudante" só porque todo o filme foi realizando com seus recursos, ou melhor de seus empreendimentos de sucesso como seus vinhos californianos, seus hotéis em Tikal três ao todo. Se por um lado Tetro tem a marca do gênio faltou a genialidade para marcar uma história.
Mas voltemos ao filme que tem uma cativante fotografia e tem nessa um dos principais pontos forte do filme e que só perde para as atuações, seu protagonista, o atormentado Tetro, vivido pelo sempre cool, mas limitado Vicent Gallo. Coppola aos poucos nos mergulha no universo arredio e caótico de Tetro que abandonou a seio da família por motivos que a primeira vista nos induz a acreditar que há um covarde e injusto cabo de força entre o “maioral” o pai (Klaus Maria Brandauer) e Tetro que não suporta mais viver sob o ego controlador de seu pai. Resgatado de um manicômio na Argentina por uma médica, Miranda interpretada por Maribel Verdú Tetro resgata lucidez, mas nega o acesso ao seu passado familiar e vê essas lembranças ameaçadas quando surge seu irmão mais novo Bennie (Alden Ehrenreich.) com o qual Tetro tinha fortes laços afetivos antes de deixar o convívio do lar ao passo que renega a sua família.
Coppola cria no mistério dos dois irmãos um ávido senso de curiosidade e mesmo utilizando os famigerados flashbacks, quase não se percebe a transição de presente e passado, Coppola deixa evidente sua vasta experiência no cuidadoso movimento de câmera, tomadas com esmero no limiar da arte. Mas o roteiro é frágil e conduz o elenco a lugar nenhum e se perde ao querer criar sensações insípidas e daí a minha percepção de toques novelescos, pois é difícil fazer consideração mais profunda da história de Tetro além da parte técnica onde é patente a mão controladora de Coppola que mesmo assim não tira o aspecto raso da história e não adianta vir com essa conversa de que "estou filmando como um estudante" só porque todo o filme foi realizando com seus recursos, ou melhor de seus empreendimentos de sucesso como seus vinhos californianos, seus hotéis em Tikal três ao todo. Se por um lado Tetro tem a marca do gênio faltou a genialidade para marcar uma história.
pensei q Vicent Gallo fosse aquele cara q pagou peitinho p vc na Lapa...
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