A 83º edição do Oscar sobrou previsibilidade... Antes de qualquer coisa, não sou cinéfilo afeito a esta premiação, não tenho nada contra e muito menos a favor, mas não me esforço para assistir aos indicados, não me diz muita coisa os melhores atores, diretores e fotografia, acredito em sua importância comercial, de manter a hegemonia americana quando o assunto é filme blockbuster, quando o assunto é retorno sobre investimento, quando o assunto é glamour, quando o assunto é negócio.
Tenho certa curiosidade a cerca dos filmes estrangeiros, em minha percepção é a competição que resgata a importância do cinema enquanto arte e, portanto um símbolo da antítese da premiação em si. Os grandes estúdios de Hollywood através de suas subsidiárias influenciam de forma avassaladora o cinema em quase todo o globo, isso é inegável. A Motion Picture Association of America (MPAA) diz que em 2006 a receita do cinema nas terras do tio Sam foi de U$ 9,49 bilhões o custo médio para produzir um filme foi de U$ 103 milhões e que as vendas de ingressos cresceram 11% em relação a 2005, aliado a isso temos que os filmes americanos detêm 95% de seu próprio mercado, numero este que vem se mantendo constante desde a completa tomada do cinema americano a partir da I Guerra Mundial, porém o que impressiona é que a participação no mercado estrangeiro já representa 65% do faturamento do setor, somando U$ 25 bilhões. São números consideráveis e explica quando o então ministro da cultura na França durante governo De Gaule, André Malraux disse; “O cinema é uma arte, mas também um negócio”, numa forma de explicar a troca de importância de Paris, até então a meca do cinema mundial, para os EUA que iniciava a supremacia na sétima arte. Hoje essa hegemonia se dá pela sua poderosa capilaridade de distribuição e a descoberta de que os custos de uma produção podem ser reduzidos de 7% a 15% quando realizados em outros países, fenômeno este que ficou conhecido como “runaway film production” e ai faço das minas as palavras de George Lucas “Os Estados Unidos são um país provinciano que invadiu o mundo por meio de Hollywood. Desde o início do cinema falado”.
Tenho forte tendência a acreditar que quando vultosas quantias de dinheiro estão envolvidas, o conceito de arte fica deturpado, assim como tenho convicção que um filme tem que se sustentar não pode depender de subsidio do governo, creio que o incentivo do governo seja para facilitar a iniciativa privada a financiar filmes onde o compromisso primordial seja a expressão cultural com mínimo de embasamento artísticos possível sempre tentando encontrar o equilíbrio entre arte e negócio.
Tenho certa curiosidade a cerca dos filmes estrangeiros, em minha percepção é a competição que resgata a importância do cinema enquanto arte e, portanto um símbolo da antítese da premiação em si. Os grandes estúdios de Hollywood através de suas subsidiárias influenciam de forma avassaladora o cinema em quase todo o globo, isso é inegável. A Motion Picture Association of America (MPAA) diz que em 2006 a receita do cinema nas terras do tio Sam foi de U$ 9,49 bilhões o custo médio para produzir um filme foi de U$ 103 milhões e que as vendas de ingressos cresceram 11% em relação a 2005, aliado a isso temos que os filmes americanos detêm 95% de seu próprio mercado, numero este que vem se mantendo constante desde a completa tomada do cinema americano a partir da I Guerra Mundial, porém o que impressiona é que a participação no mercado estrangeiro já representa 65% do faturamento do setor, somando U$ 25 bilhões. São números consideráveis e explica quando o então ministro da cultura na França durante governo De Gaule, André Malraux disse; “O cinema é uma arte, mas também um negócio”, numa forma de explicar a troca de importância de Paris, até então a meca do cinema mundial, para os EUA que iniciava a supremacia na sétima arte. Hoje essa hegemonia se dá pela sua poderosa capilaridade de distribuição e a descoberta de que os custos de uma produção podem ser reduzidos de 7% a 15% quando realizados em outros países, fenômeno este que ficou conhecido como “runaway film production” e ai faço das minas as palavras de George Lucas “Os Estados Unidos são um país provinciano que invadiu o mundo por meio de Hollywood. Desde o início do cinema falado”.
Tenho forte tendência a acreditar que quando vultosas quantias de dinheiro estão envolvidas, o conceito de arte fica deturpado, assim como tenho convicção que um filme tem que se sustentar não pode depender de subsidio do governo, creio que o incentivo do governo seja para facilitar a iniciativa privada a financiar filmes onde o compromisso primordial seja a expressão cultural com mínimo de embasamento artísticos possível sempre tentando encontrar o equilíbrio entre arte e negócio.
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