Fante morreu em 1983 em decorrência de uma diabetes contraída em 1955. Seu alter ego Arturo Badini encantou outro maldito querido, Charles Bukowski e provavelmente o inspirou para criar Chinaski o alter ego do velho safadão.
1933 foi um ano ruim é um trabalho auto biográfico, onde Fante exorciza os demonios de sua infância, a pobreza, as traições de seu pai, o primeiro amor e a desilusão amorosa e o mais caro a qualquer ser de sangue quente e mente borbulhante de ideias e desejos, os sonhos triturados. Aqui nós vemos o jovem Dominic Molise filho de um pedreiro sem emprego em plena crise de recessão nos confins do Colorado.
Dominic alimenta um sonho, se tornar um arremessador de baseball, mas seu pai tem outros planos, o quer trabalhando junto dele assentado tijolos quando o verão assim permitir, pois no inverno a argamassa congela. E dentro desse cenário de um família de imigrantes italianos Dominic vai alimentado e matando sonhos em prol de uma realidade que lhe é estúpida, porém não menos cruel. O estilo de Fante encanta pela simplicidade e limpeza de sua escrita. Os conflitos arquitetados em seus personagens, seja ele auto biográfico ou ficcionais são verossímil a ponto de criar uma tênue linha entre ficção e realidade.
Alguns dizem que Fante só sabe escrever sobre uma coisa só; ele e sua familia pobre italiana. "Se quer escrever sobre o mundo, comece escrevendo sobre sua aldeia." O pai da frase é ninguém menos do que Tolstoi (Guerra e paz) e para se fazer crer, ou seja criar verossimilhança interna na história que se propõe a contar, nada mais sensato que escrever sobre o que você conhece. Ainda bem J. Fante que você sabia escrever sobre um coisa só...
Alguns dizem que Fante só sabe escrever sobre uma coisa só; ele e sua familia pobre italiana. "Se quer escrever sobre o mundo, comece escrevendo sobre sua aldeia." O pai da frase é ninguém menos do que Tolstoi (Guerra e paz) e para se fazer crer, ou seja criar verossimilhança interna na história que se propõe a contar, nada mais sensato que escrever sobre o que você conhece. Ainda bem J. Fante que você sabia escrever sobre um coisa só...
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