Meu querido canalha é uma coletânea de contos onde o objeto de analise é o ser canalha, cafajeste, aquele sujeito que imbuído ou não das melhores intenções acaba sendo protagonista de historias trágicas, mas na maioria das vezes cômicas. O time escalado para reviver o canalha ou sofrer por este, é de primeira. Não há um conto que não valha a pena ser lido, todos muito bem construidos e carregado da mais canalha veracidade , tanto no quesito época quanto espaço.
O primeiro conto é de Ruy Castro com la pettite Mort com desfecho noucateante, em seguida vem um conto casto porém não menos canalha de Carlos Augusto Cony com ave-maria para Shubert. Aldir Blanc em homem que é homem, revive os dias de Vargas e mostra que macho que macho chora mesmo é um por um foda perdida. Marcelo Madureira é o canalha mor, nem viúvas militares escapam em agnus dei. Bráulio Pedroso e Geraldo Carneiro tem num Bom canalha um cafajeste que abdica da canalhice em prol de um grande amor.
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