Por Pachá
A obra máxima de Arthur C. Clarke é fruto de parceria com Kubrick quando este decidiu realizar filme sobre ficção cientifica. Nas palavras de Clarke o cineasta era daqueles que se tornava especialista em determinado assunto assim que decidia filma-lo.
Kubrick sabia da enfadonha tarefa de escrever roteiros e não pretendia submeter Clarke a tal martírio, correndo o risco de ter um roteiro meia-boca, então pensou, genialmente, que Clarke deveria escrever um livro sobre o tema do filme e dele extrair o roteiro.
A estratégia de Kubrick não poderia ser mais acertada, pois dessa pareceria nasceram dois clássicos, um na literatura e outro no cinema.
Diferente do filme, onde temos uma trama nada palatável o livro entrega o que Kubrick esconde no filme. E ao final da leitura temos a certeza de que faz todo sentido a narrativa misteriosa e com grandes elipses dirigida por Kubrick.
A ideia de tal obra já perseguia Clarke e os dois contos, Sentinela e Encontro no Alvorecer , ambos da década de 50 do séc.XX comprovam. Estes contos são os pilares para 2001 uma Odisseia no Espaço. E ambos os contos estão nos extras do livro, isso mesmo, extras, da edição de colecionador que vem em luxuosa embalagem, como se fosse um DVD e dentro o livro em forma de monólito.
A narrativa se concentra em como o homem, desde tempos remotos até o mais avançado da ciência e tecnologia, encara o desconhecido. Na primeira parte temos aquele-que-vigia a lua, um homem macaco marcado pelo encontro com misterioso monolito. Na fase avançada, o homem no espaço, diante da vastidão do cosmo. A parte técnica do livro, fruto de profunda pesquisa junto a NASA já previa o uso do campo gravitacional de um planeta de considerável massa para acelerar uma espaçonave, bem como a utilização de modulo lunar como bote salva vidas, tal qual aconteceu no resgate dos astronautas da Apollo 11, que usaram o modulo Odyssey para serem resgatados. Tom Paine o então diretor da NASA enviou relatório a Clarke "Exatamente como você sempre disse que ia ser Arthur".
A narrativa se concentra em como o homem, desde tempos remotos até o mais avançado da ciência e tecnologia, encara o desconhecido. Na primeira parte temos aquele-que-vigia a lua, um homem macaco marcado pelo encontro com misterioso monolito. Na fase avançada, o homem no espaço, diante da vastidão do cosmo. A parte técnica do livro, fruto de profunda pesquisa junto a NASA já previa o uso do campo gravitacional de um planeta de considerável massa para acelerar uma espaçonave, bem como a utilização de modulo lunar como bote salva vidas, tal qual aconteceu no resgate dos astronautas da Apollo 11, que usaram o modulo Odyssey para serem resgatados. Tom Paine o então diretor da NASA enviou relatório a Clarke "Exatamente como você sempre disse que ia ser Arthur".
Muito embora o livro tenha apenas 300 páginas, Clarke cria interessante arco da jornada do homem, desde a pré História até as viagens espaciais com embasamento na panspermia. E válido ressaltar o feito do escritor, dado que o homem ainda não havia pisado na lua, o livro foi lançado em 1968 após lançamento do filme no mesmo ano.
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