Um exemplo de bom filme nacional lançado em 2015-16. A trama, não é nada original, mas encanta pela interpretação de Fernando Alves Pinto, como viuvo que não consegue esquecer a amada morta.
As lembranças da amada permeia a rotina de Fernando que tenta dar sentido a uma realidade desprovida de maiores motivações, salvo o filho. E na organização da memorabilia da esposa ele descobre um fato que lhe devolve sentido de continuar seguindo. E a partir dai o personagem ganha ares de psicopata.
Quando me referi a certa falta de originalidade, é porque em dado momento o filme lembra Tolerância Zero de Carlos Gerbase.
A fotografia de Pablo Baião também agrada, com uso constante de luz natural ou pouca luz conferindo ao drama do personagem a sensação de resignação, abandono.
Nenhum comentário:
Postar um comentário