Por Pachá
A Matadora me remete a matadeira como era chamado o canhão Withworth 32 usado na campanha de Canudos, sou profundo admirador dos "gênios" que criam esses títulos no Brasil. Bem a a nossa matadora Anna vivida pela atriz Lea Mornar neste filme Alemão tem certo estilo, mas peca quando nos coloca dentro das cenas do crime. Logo na primeira cena onde Anna vai realizar um serviço temos o primeiro absurdo do filme, que não cabe comentários. O diretor Tilman Zens não parece muito preocupado em tratar os detalhes dos serviços de um assassino e sim nos seus dramas, e ai entra o manjado dilema dos filmes de assassinos profissionais. Anna quer largar a vida e o fará assim que finalizar seu ultimo serviço. É uma receita que se bem trabalhada pode gerar um bom filme, mas não é o caso de A Matadora onde tanto os dramas da matadora como os detalhes são fracamente trabalhados, restando ao espectador alguma reviravolta, mas esta não acontece, pois Tilman parece querer nos dizer que é fácil matar uma pessoa e difícil mesmo é retomar uma vida normal, esse ponto fica claro no filme e é ai que reside o certo estilo da narrativa, e creio ser este a única coisa que vale a pena assisti-lo, bem como a curiosidade para os aficionados pelo gênero. As interpretações está a altura do roteiro e da trama, ou seja, apáticas e como frisei linha acima, o filme vale somente para quem tem paixão por esse tipo de filme.
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