Pra quem curte a banda Metallica provavelmente conhece a musica one do álbum ...justice for all. Essa música e o clipe são inspirados nesse filme, que por sua vez é inspirado no livro de mesmo titulo do autor Dalton Trumbo. É verdade Trumbo é um dos poucos escritores que dirigiu sua obra nas telas. O Título é um trocadilho com o recrutamento americano em final do séc. XIX Johnny get his gun... que virou Johnny got his gun (Johnny tem uma arma... e vai a guerra) e não poderia ser mais pacifista. Escrito em 1939 quando Trumbo já era roteirista em Hollywood, mas apenas na década de 70 ele consegue levar sua obra literária as telas. E assim como livro, o filme causou grande comoção por onde foi exibido.
Joe Bonham (Timothy Bottoms) é um adolescente de família pobre, mas com sólida estrutura familiar mãe e pai presentes na educação e formação de valores. Joe como todos de sua idade é convocado para o exército. A II Guerra Mundial em curso, ceifava vidas e sonhos. Joe é ferido em batalha na qual algumas partes (a maioria) é amputada, mas ele sobrevive e percebe tudo a sua volta, mas não consegue falar. Embora um iniciante atrás das câmeras Trumbo se apóia, é claro, em roteiro com estrutura de dar inveja aos mais escaldados profissionais da época, e de hoje também, dado que não é nada simples a forma como o filme flui. A trama é desenvolvida em três planos que se alternam, um nas lembranças do inteiro Joe, outro em suas alucinações, fruto de cavalares doses de analgésicos e o presente no qual ele se encontra, preso a uma mesa de cirurgia, sem poder falar e mutilado. A maneira como Trumbo dá dinâmica ao drama de Joe faz do filme uma obra prima no que diz respeito a estrutura narrativa, tanto melhor por estar imbuída de mensagem pacifista. A fotografia que se alternam em cores e preto em branco para pautar a narrativa de Joe também contribui para colocar Johnny Got his Gun no patamar de obra prima.
O filme também carrega certa dose de surrealismo, fruto das alucinações de Joe que no auge, conversa com Jesus (Donald Sutherland) em papel memorável, em cenas que foram escritas por ninguém menos que Luis Buñuel. Contrapondo os delírios de Joe, vale ressaltar a interpretação do seu pai (Jason Robards) que é duma profunda simplicidade que encanta. Está em sua relação com o filho os melhores diálogos do filme, e onde reside grande parte da mensagem pacifista. Dos que são ludibriados em prol de desejos mesquinhos por aqueles que detém o poder e manutenção da paz.
Trumbo e Erich Maria Remarque são certamente os mais expoentes pacifistas de sua época. Com obras que contribuíram para se acreditar que a guerra não pode ser a solução quando falha a diplomacia, que o custo humano de uma guerra não compensa ganho algum, geográfico, econômico etc.
Joe Bonham (Timothy Bottoms) é um adolescente de família pobre, mas com sólida estrutura familiar mãe e pai presentes na educação e formação de valores. Joe como todos de sua idade é convocado para o exército. A II Guerra Mundial em curso, ceifava vidas e sonhos. Joe é ferido em batalha na qual algumas partes (a maioria) é amputada, mas ele sobrevive e percebe tudo a sua volta, mas não consegue falar. Embora um iniciante atrás das câmeras Trumbo se apóia, é claro, em roteiro com estrutura de dar inveja aos mais escaldados profissionais da época, e de hoje também, dado que não é nada simples a forma como o filme flui. A trama é desenvolvida em três planos que se alternam, um nas lembranças do inteiro Joe, outro em suas alucinações, fruto de cavalares doses de analgésicos e o presente no qual ele se encontra, preso a uma mesa de cirurgia, sem poder falar e mutilado. A maneira como Trumbo dá dinâmica ao drama de Joe faz do filme uma obra prima no que diz respeito a estrutura narrativa, tanto melhor por estar imbuída de mensagem pacifista. A fotografia que se alternam em cores e preto em branco para pautar a narrativa de Joe também contribui para colocar Johnny Got his Gun no patamar de obra prima.
O filme também carrega certa dose de surrealismo, fruto das alucinações de Joe que no auge, conversa com Jesus (Donald Sutherland) em papel memorável, em cenas que foram escritas por ninguém menos que Luis Buñuel. Contrapondo os delírios de Joe, vale ressaltar a interpretação do seu pai (Jason Robards) que é duma profunda simplicidade que encanta. Está em sua relação com o filho os melhores diálogos do filme, e onde reside grande parte da mensagem pacifista. Dos que são ludibriados em prol de desejos mesquinhos por aqueles que detém o poder e manutenção da paz.
Trumbo e Erich Maria Remarque são certamente os mais expoentes pacifistas de sua época. Com obras que contribuíram para se acreditar que a guerra não pode ser a solução quando falha a diplomacia, que o custo humano de uma guerra não compensa ganho algum, geográfico, econômico etc.
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