Por Pachá
Na constante mudança em que o mundo se encontra, o grande desafio das relações humanas é tentar entender e aceitar a alteridade do proximo e a nos mesmos. Mas no triunfo da sociede de consumo, o mundo liquido, a solidariedade é a primeira baixa na jornada da era moderna.
Um dos mais prestigiados sociologos da atualidade, Bauman tece sua tese na frágil relação em que o mundo moderno submergiu, um mundo liquido, duvidoso, medroso. Amparado no crescente dominio da tecnologia, e como esta vem ditando como nos relacionamos, como amamos a nos e o proximo em laços humanos do eu com outro e o equilibrio entre distancia e liberdade nessas relações em um mundo trágico e destrutivo. Em quatro capitulos o livro percorre temas que vivemos a todo instante, mas que negligeciamos, por ignorancia, por educação não evoluida ou por pura imaturidade diante da condição humana.
Suas criticas ao mundo liquido, das relações nos leva a questionamentos profundos sobre nosso mais primitivo e incotestavel encontro social, o sexo. Lévi-Strauss já havia refeltido a respeito quando disse que, este é o terreno onde natureza e cultura se encontram pela primeira vez. Mas de acordo com Bauman este encontro não representa mais o prazer e felicidade, e sim um condesamento negativo, de opressão e infecção mortal. "Hoje tudo mundo está por dentro de tudo, e ninguém tem a minima ideia de nada". Oscar Wilde já havia igualmente refletido a respeito, a um século atrás, "Hoje sabem o preço de tudo, e o valor de nada". Vivemos na busca da experiencia perfeita. Em um mundo onde estar ocupado pode significar o mesmo que ser importante.
O último capitulo, convivio destrutivo, Bauman nos diz para lançarmos olhar para nos, e na nossa subjetividade entrender o que somos, eu (ego) e como agimos sobre os outros eu refletidos nos desconhecidos.
O que tenho a dizer é que Amor Liquido é o tipo de livro que pode mudar vidas.
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