Por Pachá
a idéia de Andrew Niccol é interessante, mas o desenvolver é de ruim a lastimável. O filme de Niccol remonta um futuro onde mais do que nunca tempo é dinheiro. A raça humana decorrente de processos de eugenia interrompe processo de envelhecimento aos 25 anos, e a partir dessa data, o indivíduo deve ganhar tempo para viver, minuto a minuto, a moeda da sociedade é o tempo. Um passagem de ônibus custa duas horas, um almoço trinta minutos e assim é baseada a economia dessa nova sociedade.
A idéia é fantástica, o tempo que simbolicamente é a única coisa que nos faz verdadeiramente iguais, Bill Gates tem a as mesmas 24 horas que qualquer outro mortal, uma vez que o tempo se move inexoravelmente para frente e não pode ser estocado. Por outro lado ele, o tempo age como força coerciva nas convenções sociais, basta estarmos atrasado para um compromisso para sentirmos a presença dessa simbólica força de coerção. E se para os conceitos históricos sociológicos, que entende o tempo como um mediador simbólico já é difícil entender como medir algo que não se toca, não se vê, armazená-lo então é algo de dar nó na cabeça dos mais descolados físicos.
Will Salas (Justin Timberlake) é um bom moço que acorda todos os dias com a responsabilidade de ganhar o dia seguinte, literalmente ele e toda a população do fuso X (as cidades são denominadas fusos), tem que conquistar tempo para continuar vivendo, é um preço pequeno diante da eternidade, e ai há uma interessante comparação com os tubarões que precisam estar em movimento a todo instante, assim vive os cidadãos do mundo idealizado por Niccol em ritmo frenético para ganhar tempo e manter a imortalidade.
Salas em encontro com forasteiro, recebe deste mais de um século de tempo. A partir deste ponto Salas passa a ser perseguido pela policia do tempo e uma gangue especializada em roubo de tempo. Na perseguição ele conhece filha de um bilionário do tempo, e os dois por motivos mal explorado pelo filme, se transformam em Robin Woods do tempo, mas com estilo Bonnie & Clayde.
As interpretações são medianas a ruim, apenas Cillian Murphy como policial do tempo mantém um personagem que sobressai, os demais não merecem qualquer comentário. No mais me senti lesado em duas horas do meu precioso tempo.
Will Salas (Justin Timberlake) é um bom moço que acorda todos os dias com a responsabilidade de ganhar o dia seguinte, literalmente ele e toda a população do fuso X (as cidades são denominadas fusos), tem que conquistar tempo para continuar vivendo, é um preço pequeno diante da eternidade, e ai há uma interessante comparação com os tubarões que precisam estar em movimento a todo instante, assim vive os cidadãos do mundo idealizado por Niccol em ritmo frenético para ganhar tempo e manter a imortalidade.
Salas em encontro com forasteiro, recebe deste mais de um século de tempo. A partir deste ponto Salas passa a ser perseguido pela policia do tempo e uma gangue especializada em roubo de tempo. Na perseguição ele conhece filha de um bilionário do tempo, e os dois por motivos mal explorado pelo filme, se transformam em Robin Woods do tempo, mas com estilo Bonnie & Clayde.
As interpretações são medianas a ruim, apenas Cillian Murphy como policial do tempo mantém um personagem que sobressai, os demais não merecem qualquer comentário. No mais me senti lesado em duas horas do meu precioso tempo.
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