terça-feira, 9 de julho de 2019

Antibirth


Por Pachá

Bukowski já dizia que é sempre melhor fazer algo idiota com estilo, do que algo formidável sem estilo. O cinema trash segue essa máxima, e não cabe inserir coisas sem conexão com a história que se pretende contar, o que certamente vai gerar algo inverosímil, sem sentido e ruim.

Antibirth é um exemplo de obra que se pretende ao trash, mas é apenas uma ideia, que foi equivocadamente transformada em imagens. As interpretações são apenas decoradoras de falas. No elenco Natasha Lyonne de American Pie, em um interpretação que só empurra a narrativa de Perez para o fracasso retumbante de uma obra pretensiosa, este que é o maior pecado que um artista pode cometer.

Na primeira parte do filme, vemos os exageros da personagem de Lyonne que bebe, fuma se droga, transa em compulsão, e percebe que sua barriga está crescendo, e a partir dai o que vemos é um sequencia desastrosa do roteiro de criar uma atmosfera onírica, de conspiração alienígena, serviço secretos, seitas religiosas etc...

Os papeis de Chloe Sevigny e Meg Tilly, esta ultima quase não reconheci, são igualmente exagerados e sem qualquer conexão com universo que a história tenta criar. 

O filme vale ser assistido apenas pela curiosidade das cenas escatológicas, nada mais.




Nenhum comentário:

Postar um comentário