Por Pachá
Baseado no livro The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power . Este DOC canadense, mostra como as corporações se infiltraram nos governos e na sociedade, em uma "simbiose" que aos poucos (longo prazo) está matando o hospedeiro, ou seja, as espécies que habitam o planeta. Michael Moore, um dos entrevistados, dá uma ótima definição, o capitalista venderá a corda para seu próprio enforcamento se isso representar um bom lucro.
Trabalhar com um tema tão abstrato e ao mesmo tempo tão presente em nosso dia a dia que nem nos perguntamos o que é um corporação, parece aqueles dilemas filosóficos, do tipo, se não me perguntam eu sei, mas se pedem para explicar eu não sei. O fato é que as corporações são ordens imaginadas, que só existem pela capacidade cognitiva, em não só de imaginar mas criar redes de cooperação inter subjetivas, como; instituições, moedas, lucros, religiões, etc.
A abordagem dos diretores, Jennifer Abbot e Mark Achbar, é acadêmica, no sentido de didática, e creio que não poderia ser diferente, tanto é que a base para o roteiro, parte do referido livro.
A critica principal é como as corporações se tornaram tão gananciosas em sua busca incansável para maximizar lucros, dado que em meados do séc. XIX, elas eram ferramentas dos governos para proporcionar o bem estar, como a construção de uma ponte, uma estrada de ferro, um porto etc. e nesse momento os governos tinha total controle dessas corporações, pois sua criação tinha fins específicos. A partir do momento em que é vislumbrado a possibilidade de lucros e ganhos melhores do que o mercado, as corporações saem das rédeas dos governos e passam a ser pessoas jurídicas abrindo vias largas para toda e qualquer exploração com objetivo de enriquecer seus acionistas que ficam longe de qualquer ônus (a não ser perda de capital), em caso de desastres ambientais, humanos...
Um dos casos mais marcantes, de como as corporações são agressivas quando o assunto é lucro, é o caso da privatização da água na Bolívia na qual vemos como essa união entre governos e corporações pode ser desastroso, imoral, nocivo quando submete a população ao sofrimento, impondo valores as vezes inacessíveis para bens e serviços básicos como a água. Essa caso também é emblemático quando as corporações se tornam ferramentas do imperialismo.
Lembro de uma critica que o escritor José Saramago fazia a democracia, segundo ele, esta é tomada como uma espécie de Madonna em um pedestal, mas como podemos falar em democracia quando as grandes corporações influenciam eleições, governos que vão governar em prol dessas organizações, e ninguém vota para presidência da Coca-Cola, da G&E, Monsanto. São as corporações decidindo a vida pública.
Trabalhar com um tema tão abstrato e ao mesmo tempo tão presente em nosso dia a dia que nem nos perguntamos o que é um corporação, parece aqueles dilemas filosóficos, do tipo, se não me perguntam eu sei, mas se pedem para explicar eu não sei. O fato é que as corporações são ordens imaginadas, que só existem pela capacidade cognitiva, em não só de imaginar mas criar redes de cooperação inter subjetivas, como; instituições, moedas, lucros, religiões, etc.
A abordagem dos diretores, Jennifer Abbot e Mark Achbar, é acadêmica, no sentido de didática, e creio que não poderia ser diferente, tanto é que a base para o roteiro, parte do referido livro.
A critica principal é como as corporações se tornaram tão gananciosas em sua busca incansável para maximizar lucros, dado que em meados do séc. XIX, elas eram ferramentas dos governos para proporcionar o bem estar, como a construção de uma ponte, uma estrada de ferro, um porto etc. e nesse momento os governos tinha total controle dessas corporações, pois sua criação tinha fins específicos. A partir do momento em que é vislumbrado a possibilidade de lucros e ganhos melhores do que o mercado, as corporações saem das rédeas dos governos e passam a ser pessoas jurídicas abrindo vias largas para toda e qualquer exploração com objetivo de enriquecer seus acionistas que ficam longe de qualquer ônus (a não ser perda de capital), em caso de desastres ambientais, humanos...
Um dos casos mais marcantes, de como as corporações são agressivas quando o assunto é lucro, é o caso da privatização da água na Bolívia na qual vemos como essa união entre governos e corporações pode ser desastroso, imoral, nocivo quando submete a população ao sofrimento, impondo valores as vezes inacessíveis para bens e serviços básicos como a água. Essa caso também é emblemático quando as corporações se tornam ferramentas do imperialismo.
Lembro de uma critica que o escritor José Saramago fazia a democracia, segundo ele, esta é tomada como uma espécie de Madonna em um pedestal, mas como podemos falar em democracia quando as grandes corporações influenciam eleições, governos que vão governar em prol dessas organizações, e ninguém vota para presidência da Coca-Cola, da G&E, Monsanto. São as corporações decidindo a vida pública.
Em tempos em que se prega a privatização, e o mercado como solução para os problemas que o Estado não dá conta, é imperativo que olhemos o passado e façamos as devidas interpretações para que não cometamos os mesmos erros do passado.
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