sábado, 5 de março de 2011

A assassina da Porta ao lado (Kirot) 2009



Por Pachá

Olga Kurylenko estréia esse filme de produção francesa/israelense de 2009. O filme escrito e dirigido por Danny Lerner tem um drama convincente nos personagens de Galia (Olga Kurylenko) e Eleanor (Ninette Tayeb), mas que deixa a desejar quando o assunto é a ação, não que estas sejam mal feitas, e sim pelo fato do roteiro conter “buracos”. Gália vivendo em Israel após abandonar marido e filha na Ucrânia se transforma em assassina em troca de sua liberdade, ela era prostituta de gângsteres israelenses e russos. 

Sem muita explicação ela é colocada para assassinar um gângster concorrente, simples como beber água. A cena desse primeiro serviço é um plágio de Nikita, confesso que pensei em desistir de assistir ao filme após essa cena, mas a visão de Olga é hipnotizadora. E daí em diante, sempre com a promessa de que este será o seu último serviço em troca do passaporte e dinheiro, Mishka (Vladimir Friedman) vai engabelando Gália. Ao se mudar para um prédio velho, Gália conhece Elinor uma linda e jovem mulher israelense que sofre na mão de seu marido, que a espanca quase todos os dias, mas diz que vai mudar e será outro homem. Entre as duas longo se cria um grande laço de amizade e empatia, visto que ambas sabem o que são os homens e suas promessas. 


Embora muitas coisas aconteçam sem um precedente, deixando os tais “buracos” as cenas entre Gália e Eleanor são interessantes e por vezes tem certo erotismo e a medida que amizade vai se solidificando, Elinor vai mergulhando Gália na cultura e costumes de seu povo. As duas personagens são lindas, mesmo quando estão espancadas, até porque o pessoal de maquiagem pecou em dar veracidades as lesões. 

Bem... Olga é um deleite a parte vide (Hitman, Max Paine, Quantum of Solace). Sua beleza exótica cria um personagem com ar fatal enquanto empunha uma arma, e que nos faz passar despercebido por certos acontecimentos e cenas.  Ela praticamente sozinha desmantela toda uma quadrilha em cenas muitas das vezes beirando o absurdo fazendo destas um contraste com o drama e dialogo entre Gailia e Eleanor. Alias as duas protagonizam um filme a aparte. Não é um dos melhores filmes do gênero, mas a presença de Olga e Ninette garantem duas horas de contentamento, porém com ressalvas por conta de um roteiro capenga.

  




3 comentários:

  1. O filme é excelente e o papel da protagonista, por si só, justifica assistí-lo.

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    1. eu acredito que não...mas o final é justamente para provocar essa reação!!!

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