domingo, 15 de março de 2020

How to Talk to Girls at Parties

Por Pachá

Filmes que tem como pano de fundo, rock in roll e adolescência, tem grande chance de emplacar uma boa história, bem, isso é o que diz minha subjetividade para o tema, e creio que quem passou pela filmografia de John Hughes talvez comungue desse sentimento. Logo no trailer é possível ver uma forte influencia de um curta de Sam Taylor, Love you More

Como falar com garotas em festas, tem como recorte o auge do movimento punk na Inglaterra, e a premissa é básica e clichê, garoto punk, Enn (Alex Sharp), e isso implica em atitudes bem características, conhece garota Zan (Ellen Fanning) em uma festa performática que é logo confundida como um ritual, e ai está a graça na apropriação de mitos gregos e as sociedade alternativas que pipocavam, principalmente em USA. 

A garota é esquisita, mas já sabemos que se trata de um alien, em uma espécie de ritual, porém tudo muda ao conhecer o terráqueo, e a partir dai a incompatibilidade de especies vai se convergir na altitude rebelde bem característica do punk.

O elenco é bem entrosado, principalmente dos amigos, Enn, Victor (Abraham Lewis), John (Ethan Lawrence) e a dupla romântica, Enn e Zan, que estão bem a vontades. A participação de Nicole Kidman como uma mother superior do movimento punk, porém sem as glórias de Vivianne Westwood a quem faz referência, e Malcon McLaren que mercantilizou o movimento punk, não eleva mas também não fere a trama, e o visual dela lembra Bowie em o Labirinto. Há rostos conhecidos como Tom Brooke, Ruth Wilson etc.

A fotografia, que na primeira cena quase nos engana, achando que se trata de película, é bem trabalhada, e faz jus ao figurino de Sandy Powell, tornando o filme um entretenimento prazeroso.

Para quem curte os filmes de Hughes, How to Talk to girls at Parties não vai decepcionar, é diversão garantida.



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