O Ano é 1976, o petardo sonoro “Jailbreak “, liderados por Phil Lynott, negro e filho de pai brasileiro, a banda irlandesa Thin Lizzy ganhou notoriedade com esse trabalho e ocupou posição de supergrupo. Passado quase 10 anos desse lançamento, com então 14 anos eu escutava esse disco quase todos os dias durante alguns meses, antes de ir para o colégio, era um ritual que não agradava minha mãe, mas isso é retórica.
O primeiro disco que escutei da banda foi o Live dangerous de 1978 ao vivo, que ainda o tenho em vinil, mas foi Jailbreak que me arrebatou num êxtase sonoro que trago comigo até hoje, nos solos líricos, limpos do escocês Brian Robbertson e do americano Scott Gorhan, na bateria de sincronia quase cirúrgica de Brian Downey, alias essa foi a formação clássica da banda que já teve até o Gary Moore na guitarra. Mas naquela época um disco era sorvido com total devoção, desde a capa até os últimos acordes, não era algo volúvel como hoje, onde ninguém tem paciência para escutar um disco inteiro, sem pular faixas, sem ir direto para os hits, ou mesmo se perguntar por que as músicas são tocadas naquela ordem.
A capa de jailbreak era algo brega, até para os padrões da época, mas ao colocar a bolacha no prato do toca disco, logo esquecíamos esse detalhe, a primeira faixa "Jailbreak ” é matadora, com riffs bem encaixados entre pequenos solos, bateria com marcação volumosa em comunhão com o poderoso baixo de Phil, se tornou o grande hit da banda, logo em seguida vinha “Angel from the coast” mais rápida porém com a mesma pegada, riffs e solos bem acompanhados de baixo e bateria, a terceira faixa “Running back” trocava a velocidade pela melodia de guitarras com sonoridade folk, country aliada a boa voz de Phil e colocava meus pensamentos nas gurias do colégio que nunca diziam sim, mas isso também é retórica, e como ele já estava no momento idílico do disco entrava com “Romeo and The lonely Girl”, que tem um dos mais belos solos de guitarra que já escutei, e mantinha meus pensamentos nas gurias, que na época pensavam nos guris do menudo.
A quinta faixa "Warriors " remetia aos guerreiros celtas, mas por algum motivo eu associava ao filme Highlander, “The Boys are back in town” mantinha o ritmo de Warriors e também se tornou um dos seus hits, “Fight or fall” em minha opinião a faixa mais fraca do disco, não que seja ruim, mas pelo fato de estar entre pequenas obras primas, sua beleza mediana foi ofuscada, e logo vinha "Cowboy Song," inspiração pura de Dylan, e durante muito tempo uma das minhas musicas preferidas, ainda é, mas agora divide o posto com outras canções, e para fechar vinha “Emerald” o equilíbrio de velocidade e melodia. A sonoridade do Thin Lizzy influenciou outra banda que tive o mesmo apego, Iron Maiden o disco “Power Slave”. Mas isso é uma outra história.
O primeiro disco que escutei da banda foi o Live dangerous de 1978 ao vivo, que ainda o tenho em vinil, mas foi Jailbreak que me arrebatou num êxtase sonoro que trago comigo até hoje, nos solos líricos, limpos do escocês Brian Robbertson e do americano Scott Gorhan, na bateria de sincronia quase cirúrgica de Brian Downey, alias essa foi a formação clássica da banda que já teve até o Gary Moore na guitarra. Mas naquela época um disco era sorvido com total devoção, desde a capa até os últimos acordes, não era algo volúvel como hoje, onde ninguém tem paciência para escutar um disco inteiro, sem pular faixas, sem ir direto para os hits, ou mesmo se perguntar por que as músicas são tocadas naquela ordem.
A capa de jailbreak era algo brega, até para os padrões da época, mas ao colocar a bolacha no prato do toca disco, logo esquecíamos esse detalhe, a primeira faixa "Jailbreak ” é matadora, com riffs bem encaixados entre pequenos solos, bateria com marcação volumosa em comunhão com o poderoso baixo de Phil, se tornou o grande hit da banda, logo em seguida vinha “Angel from the coast” mais rápida porém com a mesma pegada, riffs e solos bem acompanhados de baixo e bateria, a terceira faixa “Running back” trocava a velocidade pela melodia de guitarras com sonoridade folk, country aliada a boa voz de Phil e colocava meus pensamentos nas gurias do colégio que nunca diziam sim, mas isso também é retórica, e como ele já estava no momento idílico do disco entrava com “Romeo and The lonely Girl”, que tem um dos mais belos solos de guitarra que já escutei, e mantinha meus pensamentos nas gurias, que na época pensavam nos guris do menudo.
A quinta faixa "Warriors " remetia aos guerreiros celtas, mas por algum motivo eu associava ao filme Highlander, “The Boys are back in town” mantinha o ritmo de Warriors e também se tornou um dos seus hits, “Fight or fall” em minha opinião a faixa mais fraca do disco, não que seja ruim, mas pelo fato de estar entre pequenas obras primas, sua beleza mediana foi ofuscada, e logo vinha "Cowboy Song," inspiração pura de Dylan, e durante muito tempo uma das minhas musicas preferidas, ainda é, mas agora divide o posto com outras canções, e para fechar vinha “Emerald” o equilíbrio de velocidade e melodia. A sonoridade do Thin Lizzy influenciou outra banda que tive o mesmo apego, Iron Maiden o disco “Power Slave”. Mas isso é uma outra história.
Torrent | Thin Lizzy - Jailbreak 1976 (320 kb/s)
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