Por Pachá
Encontrei esta postagem perdida nos rascunho do blog. Era para ter publicado na época da ComicCon 2010, que aconteceu no Rio de Janeiro entre os dias 9 e 14 de Novembro. Porém o foco do assunto é essa revista, Golden Shower que reúne uma penca de quadrinistas brasileiros que tem nesse tipo de iniciativa a oportunidade de mostrar seu trabalho a nível nacional. Entre um dos quadrinistas está meu camarada Lui. Golden Shower idealizada por Cynthia B me lembrou em muito uma revista editada por Lui e Paulo Gerloff, Banda Grossa. As duas além do fato de abrir espaço para quadrinistas que querem mostrar seu trabalho, exploram o politicamente incorreto e amoral, com histórias que esbanjam o escracho, o inusitado e a vergonha alheia, porém sempre com senso de humor apurado.
Banda Grossa não conseguiu passar do primeiro número, mal esse que assombra o mercado de quadrinhos brasileiro que ainda não possui a maturidade econômica viável para sustentar edições periódicas de HQs 100% brasileira. É uma pena pois é latente o talento da maioria dos artistas que preenchem as páginas dessas revistas. E é por isso que achei a comicon meia boca, me deixou com a impressão de que a comiccon era mais uma exposição de HQ do que um celeiro para agenciar novos talentos, work shop e coisas do tipo.Claro, tinha os medalhões, Kevin Oneill (Liga Extraordinária), Manara além dos nossos já consagrados; Mutarelli, Otto, Angeli e Laerte. Faltou, em minha percepção, visão comercial e incentivo aos novos talentos, incentivo aos miúdos para ingressar no universo das HQs, incentivo para que pessoas como Cynthia B, Lui e tantos outros possam ver seus trabalhos publicados senão mensalmente pelo menos bimestral, trimestralmente, mas que tenham verdadeiros periódicos, onde possam dar cara para aqueles que dão vida a papel e pigmentos. Torço para Cynthia B e Golden Shower e todos os artistas que nela colocaram tinta e suor. E a revista é boa, a li no mesmo dia em que comprei na comicon e me escangalhei de rir dentro do coletivo enquanto voltava para casa.
Banda Grossa não conseguiu passar do primeiro número, mal esse que assombra o mercado de quadrinhos brasileiro que ainda não possui a maturidade econômica viável para sustentar edições periódicas de HQs 100% brasileira. É uma pena pois é latente o talento da maioria dos artistas que preenchem as páginas dessas revistas. E é por isso que achei a comicon meia boca, me deixou com a impressão de que a comiccon era mais uma exposição de HQ do que um celeiro para agenciar novos talentos, work shop e coisas do tipo.Claro, tinha os medalhões, Kevin Oneill (Liga Extraordinária), Manara além dos nossos já consagrados; Mutarelli, Otto, Angeli e Laerte. Faltou, em minha percepção, visão comercial e incentivo aos novos talentos, incentivo aos miúdos para ingressar no universo das HQs, incentivo para que pessoas como Cynthia B, Lui e tantos outros possam ver seus trabalhos publicados senão mensalmente pelo menos bimestral, trimestralmente, mas que tenham verdadeiros periódicos, onde possam dar cara para aqueles que dão vida a papel e pigmentos. Torço para Cynthia B e Golden Shower e todos os artistas que nela colocaram tinta e suor. E a revista é boa, a li no mesmo dia em que comprei na comicon e me escangalhei de rir dentro do coletivo enquanto voltava para casa.
A revista Banda Grossa em seu lançamento sofreu com a política cultural de Joinville que após projeto de liberação de verba para produção aprovado, revista nas bancas, alegou que não tinha sido esse conteúdo que eles havia aprovado, mas ninguém na câmara de vereadores sabia dizer quem aprovou tal projeto.
Leia entrevista de Paulo Gerloff no overmundo
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