quarta-feira, 18 de maio de 2016

The Wolfpack


Por Pachá
Há vários filmes cuja temática esta apoiada no mito da caverna de Platão, mas The Wolfpack chama atenção pelo fato de tratar-se de um documentário, e portanto uma história real, sobre a família Angulo no qual os pais, mas precisamente o pai manteve os sete filhos presos em casa onde o único contato com a vida era a televisão e os filmes.

As crianças crescem onde o exemplo de vida vem dos blockbusters como Batman do Nolan e os filmes independentes de Tarantino, pelo menos são esses filmes mais explicitamente abordados, mas os irmão contam com uma videoteca de mais de 5 mil título. 

Assim como como no mito da caverna um indivíduo resolve quebrar a regra e sair para ver o mundo exterior, e ele o faz mascarado, e como bem frisou o irmão lobo a sociedade não vê com bons olhos uma pessoa circulando com uma mascara de filme de terror, como resultado o guri vai preso e enviado para uma instituição psicoterapeuta. 

A diretora Crystal Moselle recebeu duras criticas pela insegurança na direção bem como uma estrutura cronológica confusa quando junta suas imagens e as imagens da família Angulo, ou seja, há desconfiança da crítica especializada de que o documentário possa ter sido roteirizado tal qual um filme de ficção. A despeito da veracidade ou não, é no mínimo interessante ver a interação dos irmãos o cinema e o mundo exterior quando a diretora os acompanha a praia em Coney Island.

O documentário explora de maneira rasa a questão pelo qual o pai manteve os filhos em sistema de reclusão, contentando-se em aceitar de que era para protege-los do mundo exterior, mas ainda sim é valido perceber como se move certos atores sociais em grandes metrópoles com Nova Iorque por exemplo onde reside a família Angulo. Outra coisa que é um tanto obscuro é de onde vem o sustento da família, já que o pai é um hippie anarquista que acredita que não trabalhar é uma forma de protesto. Os irmão estão bem seguros nas falas e aparições mesmo nos advertindo de que há alguns meses atrás qualquer conversa seria inviável. 

O documentário levou 5 anos para ficar pronto, e foram quatro meses aproximadamente de convívio com a família Angulo. O filmes foi atração no Sundance Festival.



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