Filme de 2003 sobre assassinos profissionais. Curiosa a maneira como o diretor Craig Singer aborda o tema amizade entre dois estranhos que se conhecem de maneira inusitada.
Após uma tentativa de assalto, frustrada, Michael Repaport, Um assaltante de quinta categoria, acaba ficando amigo daquele a quem deveria roubar, Gary Stretch, que é um eficaz assassino profissional, que vê no ladrãozinho ordinário o potencial para um bom assassino profissional, porém o que o Diretor extrai do conflito de Gary é um questionamento de até onde você está disposto para manter uma amizade, e no caso de um assassino profissional os riscos são elevados.
A good Night to Die (no Brasil Morte Certa) não tem a pretensão de julgar a integridade de seus personagens, e como diz Michel Repaport, “ Quando criança todo garoto queria ser igual ao seu ídolo de futebol, basquete, etc , mas eu desde aquela época já queria ser um assassino profissional”, e sim as consequências de correr riscos que não são inerentes ao oficio de matar por dinheiro, e dentro desse contexto o filme flui em uma série de antagonismos, a começar pelo fato de um assassino ter um amigo, assassinos profissionais têm contatos, assassinos não tem vida social, têm encontros fortuitos.
Há uma cena também muito hilária, protagonizada pelo Karate Kid, Ralph Macchio, que também é um assassino profissional e durante um serviço há um diálogo à La Tarantino, que merece atenção, em principio esta cena nada tem com os dramas do protagonista, mas depois percebemos se tratar de mais um antagonismo do filme, no qual Ralph e sua companheira, que não fica claro se ela é sua irmã ou esposa ou ambos, têm um estranho relacionamento de cumplicidade, já que ela também participa dos serviços, demonstrando dessa maneira que nesse ramo, os relacionamentos são pautados pelas excentricidades.
A Good Night To Die cumpre seu principal papel, entretenimento.
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