Por Pachá
A visão de amor de Truffaut é sempre bela, não há filme dele em que o tema seja abordado que não tenha diálogos encantadores, sem espaço para pieguices.
Em a sereia do Mississippi ele não só homenageia o seu mestre, Hitchcock, como cria um clima de amor bandido, copiado a exaustão por Hollywood que se fôssemos listar levaríamos um dia inteiro. Pois bem... o elenco é cativante e sexy, Deneuve no papel da ambiciosa e golpista Marion Vergano, que ao se passar por uma tal Julie Roussel, viaja para ilha de Reunion, no extremo sul do continente africano, para conhecer seu futuro marido, Jean-Paul Belmondo, o empresário Louis Mahé do ramo de tabaco. Mahé mesmo decepcionado, de forma positiva é bom frisar, ao descobrir que a mulher com quem se correspondeu durante um longo tempo não tem a imagem que ele concebeu através de fotos e cartas. Mas ele se apaixona pela nova Julie de imediato e não se cansa de demonstrar seu amor por ela. Mas quando ele se dá conta de que tudo não passou de uma armação que levou toda fortuna pessoal e da empresa, ele percebe que o amor ainda ficou e usa o roubo de sua fortuna como desculpa para procurá-la.
Filme de belíssimo entrosamento entre Deneuve e Belmondo, ela em cenas sempre sensual, mesmo vestida, e quando tira a roupa para mostras seu lindos peitinhos é um furor só. A fotografia dos filmes de Truffaut não é ponto forte de seus filmes, em minha opinião, mas que é plenamente compensado pelos movimentos de câmeras, muito bem composto com planos largos enquadramentos que deixa tudo muito claro para o telespectador, cortes que a principio causa estranheza, que assim como a fotografia, são heranças do nouvelle vague.
Em a sereia do Mississippi ele não só homenageia o seu mestre, Hitchcock, como cria um clima de amor bandido, copiado a exaustão por Hollywood que se fôssemos listar levaríamos um dia inteiro. Pois bem... o elenco é cativante e sexy, Deneuve no papel da ambiciosa e golpista Marion Vergano, que ao se passar por uma tal Julie Roussel, viaja para ilha de Reunion, no extremo sul do continente africano, para conhecer seu futuro marido, Jean-Paul Belmondo, o empresário Louis Mahé do ramo de tabaco. Mahé mesmo decepcionado, de forma positiva é bom frisar, ao descobrir que a mulher com quem se correspondeu durante um longo tempo não tem a imagem que ele concebeu através de fotos e cartas. Mas ele se apaixona pela nova Julie de imediato e não se cansa de demonstrar seu amor por ela. Mas quando ele se dá conta de que tudo não passou de uma armação que levou toda fortuna pessoal e da empresa, ele percebe que o amor ainda ficou e usa o roubo de sua fortuna como desculpa para procurá-la.
Filme de belíssimo entrosamento entre Deneuve e Belmondo, ela em cenas sempre sensual, mesmo vestida, e quando tira a roupa para mostras seu lindos peitinhos é um furor só. A fotografia dos filmes de Truffaut não é ponto forte de seus filmes, em minha opinião, mas que é plenamente compensado pelos movimentos de câmeras, muito bem composto com planos largos enquadramentos que deixa tudo muito claro para o telespectador, cortes que a principio causa estranheza, que assim como a fotografia, são heranças do nouvelle vague.
Há uma parte do filme que é pura poesia. O casal já sem dinheiro e fugindo de um assassinato. A bela e ambiciosa Marion bola um vil plano para fugir com o pouco dinheiro que lhes restam, inicia um lento envenenamento, com veneno de rato no café, Mahé se dá conta mas não diz nada.
- Pode encher até a boca. Diz Mahé para Marion que lhe serve café, já se sentindo muito mal com o efeito do veneno que devora suas entranhas. Ele prossegue.
- Não me arrependo de procurá-la. Não me arrependo de te amar. Não me arrependo de ter matado por você. Eu sei o que você pretende, mas faça rápido, pois isso está me causando muita dor.
- Você sabia de tudo o tempo todo. Choraminga Marion, que não aguenta mais e se rende de vez por esse amor. E promete que cuidará dele e que ninguém vai tirá-lo dela. E o final é como todos os filmes de Truffaut um mar de inúmeras possibilidades.
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