Por Pachá
Livro do Alemão Günter Grass que ganhou notoriedade com o livro O Tambor, que por sua vez virou filme nas mãos do competente Volker Schlondorff.
O linguado é uma prosa que tem como ponto de partida um conto dos irmãos Grimm, O pescador e sua esposa e a partir deste, Grass tece um interessante e hilário estudo antropológico, sociológico da cultura germânica desde o período neolítico até a década de 70, o livro foi lançado em 1977, onde o elemento condutor dos princípios feminino e masculino é a comida e como esta influenciou nos acontecimentos políticos econômicos e sociais dos povos daquele lado da Europa.
O livro é dividido em nove capítulos, e em cada capitulo Grass apresenta uma cozinheira nas diferentes épocas em que o homem, o poder patriarcal, sofre uma espécie de encarnação, primeiro subjugado pela trisseiuda Ava, esta do período neolítico, no qual a mulher era o poder encarnado, até a atual Ilsebil, que é a mesma Ilsebil do conto dos irmãos Grimm, e, portanto já sob o poder patriarcal.
Grass utiliza em sua narrativa, sempre em primeira pessoa, a mitologia nórdica e o folclore germânico intercalado por incursões poéticas para exemplificar cada período de uma gestação, que segundo analise de Grass é o único feito que distancia homem de mulher, o homem, prossegue Grass, pode gestar apenas, pontes, hidrelétricas, aviões, princípios econômicos, guerras e desigualdade.
No capitulo nove, que coincide com o parto de Ilsebil, O linguado, que também é o mesmo do conto dos irmãos Grimm, foi o conselheiro da causa masculina ao longo dos tempos e deu ao homem o poder da sociedade tal qual a conhecemos hoje, e por isso é julgado por um tribunal feminino pelos crimes contra a causa feminina. O intuito de Grass com o julgamento do poder patriarcal, representado pelo Linguado, é uma forma de aprender com o passado e não repetir os mesmos erros e que para tal as duas causas, masculina e feminina devem convergir para o mesmo ideal que é a equidade dos diretos entre ambos. O livro é majestosamente escrito e mesmo nos trechos não muito interessante, o livro tem 639 páginas, é possível verificar a escrita leve e objetiva de Grass que descarrega sua erudição de forma agradável.
O linguado é uma prosa que tem como ponto de partida um conto dos irmãos Grimm, O pescador e sua esposa e a partir deste, Grass tece um interessante e hilário estudo antropológico, sociológico da cultura germânica desde o período neolítico até a década de 70, o livro foi lançado em 1977, onde o elemento condutor dos princípios feminino e masculino é a comida e como esta influenciou nos acontecimentos políticos econômicos e sociais dos povos daquele lado da Europa.
O livro é dividido em nove capítulos, e em cada capitulo Grass apresenta uma cozinheira nas diferentes épocas em que o homem, o poder patriarcal, sofre uma espécie de encarnação, primeiro subjugado pela trisseiuda Ava, esta do período neolítico, no qual a mulher era o poder encarnado, até a atual Ilsebil, que é a mesma Ilsebil do conto dos irmãos Grimm, e, portanto já sob o poder patriarcal.
Grass utiliza em sua narrativa, sempre em primeira pessoa, a mitologia nórdica e o folclore germânico intercalado por incursões poéticas para exemplificar cada período de uma gestação, que segundo analise de Grass é o único feito que distancia homem de mulher, o homem, prossegue Grass, pode gestar apenas, pontes, hidrelétricas, aviões, princípios econômicos, guerras e desigualdade.
No capitulo nove, que coincide com o parto de Ilsebil, O linguado, que também é o mesmo do conto dos irmãos Grimm, foi o conselheiro da causa masculina ao longo dos tempos e deu ao homem o poder da sociedade tal qual a conhecemos hoje, e por isso é julgado por um tribunal feminino pelos crimes contra a causa feminina. O intuito de Grass com o julgamento do poder patriarcal, representado pelo Linguado, é uma forma de aprender com o passado e não repetir os mesmos erros e que para tal as duas causas, masculina e feminina devem convergir para o mesmo ideal que é a equidade dos diretos entre ambos. O livro é majestosamente escrito e mesmo nos trechos não muito interessante, o livro tem 639 páginas, é possível verificar a escrita leve e objetiva de Grass que descarrega sua erudição de forma agradável.
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