O filme que era pra ser inspirado em Eu, Wolverine a mini-série em quatro episódios de Chris Claremont e Frank Miller teve neste apenas pano de fundo, dado que a roteiro cria historia completamente diferente do HQ.
Mas a despeito de seguir ou não o HQ, Imortal é um filme correto, bom mas não isento de deslizes. O final em minha percepção deixa um pouco a desejar, mas que também não fere todo o resto do filme.
Logan isolado nas gélidas florestas canadenses e sofrendo pela morte de Jean Grey quando esta se torna a fênix negra, ele procura domar a fera interior. E como se tornou seu slogan nos HQs, que nos cinemas não é tão explorado, ele é bom no que faz, e o que ele faz é matar... Em acerto de contas com um grupo de caçadores irresponsáveis Logan acaba por conhecer a jovem Samurai Yukio (Rila Fukushima) que está a sua procura. Yukio como vem a saber Logan, é funcionaria e filha adotiva de Yashida (Hal Yamanouchi) a quem Logan salvou a vida no ataque atômico de Nagasaki. Sem muitas explicações, e ai começamos a perceber o desvio do filme com HQ, Logan é convencido a ir ao Japão para se despedir de Yashida que está em seus últimos dias. Chegando ao Japão Logan tem os sentidos de fera ferida alterados pela, bela, meiga, fresca e singela Mariko (Tao Okamoto), neta de Yashida. Apaixonado Logan decide ficar pelo Japão quando percebe que sua amada esta em perigo.
Mas o clã Yashida tem planos para Logan. O patriarca em seu leito de morte oferece a Logan o fim de seus tormentos ao lhe proporcionar a possibilidade de envelhecer e morrer como qualquer mortal, mas nessa oferta há mais do que gratidão. Logan hesita diante de tal possibilidade, mas recusa quando precisa desse dom para salvar Mariko. E quando se dá conta ele está envolvido na disputa de poder, entre a mega corporação de Yashida e a mafia Yakuza. Mangold acerta em quase tudo, mesmo fugindo do original. A aventura de Logan por um Japão moderno e ao mesmo tempo feudal é bem trabalhado. O conflito existencial de Logan entre o amor a Jean e seu assassinato e seu envolvimento com Mariko também tem esmero, sem cair em cenas açucaradas. A cenas de ação, embora, poucas tem volume e propriedade. A luta em teto no trem bala é espetacular, ainda mais quando Logan está vulnerável após ser inoculado pela mutante víbora (Svetlana Khodchenkova). Em cena entra o Samurai de prata em final que poderia ser melhor trabalhado.
Mas a despeito de seguir ou não o HQ, Imortal é um filme correto, bom mas não isento de deslizes. O final em minha percepção deixa um pouco a desejar, mas que também não fere todo o resto do filme.
Logan isolado nas gélidas florestas canadenses e sofrendo pela morte de Jean Grey quando esta se torna a fênix negra, ele procura domar a fera interior. E como se tornou seu slogan nos HQs, que nos cinemas não é tão explorado, ele é bom no que faz, e o que ele faz é matar... Em acerto de contas com um grupo de caçadores irresponsáveis Logan acaba por conhecer a jovem Samurai Yukio (Rila Fukushima) que está a sua procura. Yukio como vem a saber Logan, é funcionaria e filha adotiva de Yashida (Hal Yamanouchi) a quem Logan salvou a vida no ataque atômico de Nagasaki. Sem muitas explicações, e ai começamos a perceber o desvio do filme com HQ, Logan é convencido a ir ao Japão para se despedir de Yashida que está em seus últimos dias. Chegando ao Japão Logan tem os sentidos de fera ferida alterados pela, bela, meiga, fresca e singela Mariko (Tao Okamoto), neta de Yashida. Apaixonado Logan decide ficar pelo Japão quando percebe que sua amada esta em perigo.
Mas o clã Yashida tem planos para Logan. O patriarca em seu leito de morte oferece a Logan o fim de seus tormentos ao lhe proporcionar a possibilidade de envelhecer e morrer como qualquer mortal, mas nessa oferta há mais do que gratidão. Logan hesita diante de tal possibilidade, mas recusa quando precisa desse dom para salvar Mariko. E quando se dá conta ele está envolvido na disputa de poder, entre a mega corporação de Yashida e a mafia Yakuza. Mangold acerta em quase tudo, mesmo fugindo do original. A aventura de Logan por um Japão moderno e ao mesmo tempo feudal é bem trabalhado. O conflito existencial de Logan entre o amor a Jean e seu assassinato e seu envolvimento com Mariko também tem esmero, sem cair em cenas açucaradas. A cenas de ação, embora, poucas tem volume e propriedade. A luta em teto no trem bala é espetacular, ainda mais quando Logan está vulnerável após ser inoculado pela mutante víbora (Svetlana Khodchenkova). Em cena entra o Samurai de prata em final que poderia ser melhor trabalhado.
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