Por Pachá
Na onda vampiresca que assombrou os cinemas, e entenda-se em muitos casos um assombro de falta de criatividade, de mau gosto, de equivoco. É gratificante assistir a filmes como Sombras da Noite, cujo diretor Tim Burton uma prova irrefutável de que a criatividade ainda é artigo de luxo bem como limitador entre o pastiche e o estilo, pois são diretores da estirpe de Burton que conseguem se debruçar sobre temas batidos, e porque não desgastados como o vampirismo, e criar historias fantásticas ainda que baseada em série de TV, o que no caso de Dark Shadows baseado na série americana de TV dark Shadows. Não é de hoje a tara de Burton por historias freak monster românticas, basta passar rápida revisão em sua filmografia, e veremos que todos seus filmes são ancorados em personagens grotescos, monstruosos, deslocados, fora do padrão, porém românticos.
O clã Collins sai da Inglaterra no sec. XVIII rumo ao novo mundo para escapar de maldição que persegue a família. Na América do Norte a pequena família Collins, pai, mãe e o pequeno Barnabás erguem verdadeiro império através do comércio de frutos do mar. Barnabás (Johnny Depp) já crescido e herdeiro de grande fortuna, porém romântico, se envolve com governanta Angelic Bouchard (Eva Green), sem saber que esta é uma bruxa. Barnabás rompe com Angelic ao se apaixonar por Victoria Winters (Bella Heathcote), em papel duplo, mas a apaixonada e rancorosa Angelic enfeitiça Victoria levando-a a morte e transforma o amoroso Barnabás em um morto vivo sugador de sangue. Embora bastante condensada, a epopéia de Barnabás proposta pelo roteiro de Seth Grahame-Smith é bem estruturada e dinâmica em apresentar os primeiros personagens e o retiro do primogênito do clã Collins, Barnabás enterrado vivo pela impiedosa Angelic. Há um corte no tempo e vemos o símbolo do império Collins, a mansão Collinwood devastada pelo tempo, indicando abandono, falência. Os poucos remanescentes da linhagem Collins vivem do que restou, uma decadente fabrica de processar peixes, do império que deu nome a pequena cidade, Collinsport. Na apresentação dos novos personagens percebe-se descuido, pois o mesmo sugere algumas histórias em paralelo que ficam pouco ou mal resolvidas ao longo da trama. Por exemplo, Elizabeth Collins (Michelle Pfeiffer), pouco se sabe dela, seu personagem é opaco e de pouca presença. A filha de Elizabeth Carolyn Stoddard (Chloë Grace Moretz), a hit girl de Kick-As, é um dos tantos acertos do elenco, a guria faz uma psicohippie bem convicente, embora seu personagem esconda bem mais do que nos é apresentado. Roger Collins (Johnny Lee Miller), irmão de Elizabeth e pai de David (Guliver McGrath), também sofre de opacidade. Eva Green como bruxa é outro ponto bem acertado do filme, esbanja beleza e as cenas com Depp são engraçadas. Outro medalhão do elenco, é Helena Bonham Carter como a Dra. Hoffman, mas igualmente cumpridora de falas, creio que foi mal aproveitada pelo roteiro. Há também o fato de que o diretor não faz nada interessante há algum tempo.
O clã Collins sai da Inglaterra no sec. XVIII rumo ao novo mundo para escapar de maldição que persegue a família. Na América do Norte a pequena família Collins, pai, mãe e o pequeno Barnabás erguem verdadeiro império através do comércio de frutos do mar. Barnabás (Johnny Depp) já crescido e herdeiro de grande fortuna, porém romântico, se envolve com governanta Angelic Bouchard (Eva Green), sem saber que esta é uma bruxa. Barnabás rompe com Angelic ao se apaixonar por Victoria Winters (Bella Heathcote), em papel duplo, mas a apaixonada e rancorosa Angelic enfeitiça Victoria levando-a a morte e transforma o amoroso Barnabás em um morto vivo sugador de sangue. Embora bastante condensada, a epopéia de Barnabás proposta pelo roteiro de Seth Grahame-Smith é bem estruturada e dinâmica em apresentar os primeiros personagens e o retiro do primogênito do clã Collins, Barnabás enterrado vivo pela impiedosa Angelic. Há um corte no tempo e vemos o símbolo do império Collins, a mansão Collinwood devastada pelo tempo, indicando abandono, falência. Os poucos remanescentes da linhagem Collins vivem do que restou, uma decadente fabrica de processar peixes, do império que deu nome a pequena cidade, Collinsport. Na apresentação dos novos personagens percebe-se descuido, pois o mesmo sugere algumas histórias em paralelo que ficam pouco ou mal resolvidas ao longo da trama. Por exemplo, Elizabeth Collins (Michelle Pfeiffer), pouco se sabe dela, seu personagem é opaco e de pouca presença. A filha de Elizabeth Carolyn Stoddard (Chloë Grace Moretz), a hit girl de Kick-As, é um dos tantos acertos do elenco, a guria faz uma psicohippie bem convicente, embora seu personagem esconda bem mais do que nos é apresentado. Roger Collins (Johnny Lee Miller), irmão de Elizabeth e pai de David (Guliver McGrath), também sofre de opacidade. Eva Green como bruxa é outro ponto bem acertado do filme, esbanja beleza e as cenas com Depp são engraçadas. Outro medalhão do elenco, é Helena Bonham Carter como a Dra. Hoffman, mas igualmente cumpridora de falas, creio que foi mal aproveitada pelo roteiro. Há também o fato de que o diretor não faz nada interessante há algum tempo.
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