Esse clássico romance de Mário de Andrade escrito em 1928, e segundo os mais aprofundados na obra do autor, escrito em 6 dias, cria de vez a figura do malandro brasileiro na figura do sagaz herói sem caráter, que trai, mente e trapaceia.
Macunaíma tem uma linguagem vanguarda, e tipicamente brasileira ao evocar a mitologia indígena do Amazonas, lembramos que a semana de arte moderna ocorrida em 1922 deixou marcas profundas nos artistas da época abrindo uma via larga para o desenvolvimento da antropofagia, movimento no qual Macunaíma é o maior representante, uma vez que Mário de Andrade foi buscar como fonte de pesquisa o trabalho de Manuel Cavalcanti Proença que serviu de base para um outro importante livro, do alemão Theodor Koch-Grünberg, " De Roraima ao Orenoco" escrito em 1924.
Macunaima é, guardando as devidas proporções, comparado as Ilíadas de Homero. A leitura pode por vezes ser maçante, dado a enormidade de nomes indígenas que nos deparamos, mas creio que é justamente ai que reside o ponto forte, que através de lendas e mitos, o autor cria uma identidade de linguagem que mesmo se passados mais de 80 anos, perdura, como é o caso dos gestos " banana", "vá tomar banho". Para todo brasileiro que quer conhecer um pouco de nossa gente, creio ser de grande importância ler Macunaíma.
Macunaíma tem uma linguagem vanguarda, e tipicamente brasileira ao evocar a mitologia indígena do Amazonas, lembramos que a semana de arte moderna ocorrida em 1922 deixou marcas profundas nos artistas da época abrindo uma via larga para o desenvolvimento da antropofagia, movimento no qual Macunaíma é o maior representante, uma vez que Mário de Andrade foi buscar como fonte de pesquisa o trabalho de Manuel Cavalcanti Proença que serviu de base para um outro importante livro, do alemão Theodor Koch-Grünberg, " De Roraima ao Orenoco" escrito em 1924.
Macunaima é, guardando as devidas proporções, comparado as Ilíadas de Homero. A leitura pode por vezes ser maçante, dado a enormidade de nomes indígenas que nos deparamos, mas creio que é justamente ai que reside o ponto forte, que através de lendas e mitos, o autor cria uma identidade de linguagem que mesmo se passados mais de 80 anos, perdura, como é o caso dos gestos " banana", "vá tomar banho". Para todo brasileiro que quer conhecer um pouco de nossa gente, creio ser de grande importância ler Macunaíma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário