Por Pachá
Paulo Halm que até então se dedicava a roteiros, é dele roteiros dos filmes; A maldição de Sanpaku, Pequeno dicionário Amoroso, Dois Perdidos numa noite suja entre outros. Em histórias de amor duram 90 minutos ele assume a direção e faz um filme que retrata o hedonismo carioca, no drama existencial de Zeca, interpretado por Caio Blat, que vive uma fase de bloqueio criativo, já que ele é um aspirante a escritor e tenta escrever seu primeiro romance. Sem profissão que lhe garanta o sustento, vive de uma mesada controlada pelo pai, esse vivido pelo sempre minimalista Daniel Dantas. Zeca vive com a independente Júlia, Maria Ribeiro sua esposa na vida real. Entre os dois surge a Carol, vivida pela atriz argentina Luz Cipriota que mexe com os sentidos de Zeca que logo se vê envolvido pela jovialidade despojada de Carol e a rotina de casado com Júlia.
O filme ao que me parece faz uma crítica à geração com raso apego ao comprometimento ideológico, falta de preocupação com causas pessoais em longo prazo, e essa visão do diretor fica bem pontuada nos diálogos entre Zeca e seu Pai, onde Zeca procura retorno a realidade, pois seu sofrimento vai além de um coração magoado e sim de saber onde isso tudo vai dar, quais as tintas que compõe sua felicidade ou mesmo o que é felicidade e dentro desse dilema existencial Zeca tenta resolvê-lo da única maneira que sabe, deixando que outros decidam por ele. No âmbito geral, o filme é muito bom, embora seja um pouco caricato em retratar o jeito carioca, mas tem seus encantos com muitas locações externas, fotografia com cores sóbrias e convincentes atuações de Caio Blat e Maria Ribeiro, que também entram como co-produtores da empreitada. Ótimo começo para o Paulo Halm.
Paulo Halm que até então se dedicava a roteiros, é dele roteiros dos filmes; A maldição de Sanpaku, Pequeno dicionário Amoroso, Dois Perdidos numa noite suja entre outros. Em histórias de amor duram 90 minutos ele assume a direção e faz um filme que retrata o hedonismo carioca, no drama existencial de Zeca, interpretado por Caio Blat, que vive uma fase de bloqueio criativo, já que ele é um aspirante a escritor e tenta escrever seu primeiro romance. Sem profissão que lhe garanta o sustento, vive de uma mesada controlada pelo pai, esse vivido pelo sempre minimalista Daniel Dantas. Zeca vive com a independente Júlia, Maria Ribeiro sua esposa na vida real. Entre os dois surge a Carol, vivida pela atriz argentina Luz Cipriota que mexe com os sentidos de Zeca que logo se vê envolvido pela jovialidade despojada de Carol e a rotina de casado com Júlia.
O filme ao que me parece faz uma crítica à geração com raso apego ao comprometimento ideológico, falta de preocupação com causas pessoais em longo prazo, e essa visão do diretor fica bem pontuada nos diálogos entre Zeca e seu Pai, onde Zeca procura retorno a realidade, pois seu sofrimento vai além de um coração magoado e sim de saber onde isso tudo vai dar, quais as tintas que compõe sua felicidade ou mesmo o que é felicidade e dentro desse dilema existencial Zeca tenta resolvê-lo da única maneira que sabe, deixando que outros decidam por ele. No âmbito geral, o filme é muito bom, embora seja um pouco caricato em retratar o jeito carioca, mas tem seus encantos com muitas locações externas, fotografia com cores sóbrias e convincentes atuações de Caio Blat e Maria Ribeiro, que também entram como co-produtores da empreitada. Ótimo começo para o Paulo Halm.
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