Por Pachá
O gênero faroeste está há muito fora do radar de Hollywood, mas isso não impediu os irmãos Coen de empregar sua visão contemporânea marcada por certo humor negro, grandes planos e cores desbotadas, para o clássico de 1969 adaptado na época por Henry Hathaway. Ambos partiram da mesma fonte, ou seja, o livro de Charles Portis. Não assisti ao original, muito menos li o livro.
O fato, em minha percepção, é que a versão dos irmãos Coen cria de forma crua e sem romantismo uma época em que a vida humana valia pouco, não que esteja em alta nos dias de hoje, pois o banditismo era desenfreado e o ato de matar em legítima defesa era banal, e gerava dentro de certa ótica da lei e da justiça uma forma honesta e rentável de sustento, e dessa premissa os Coens tiram o humor negro.
Para os Coen que já havia tratado do tema em Blood Simple, apontar sua câmera para um tema previsível como são os faroestes, westerns se preferir, causa aos admiradores de filmes como Fargo, Onde os fracos não tem vez, um certo espanto, mas ainda sim os irmãos conseguem contemporizar esse tema tão desgastado por Hollywood. Jeff Bridges é o beberrão e caolho agente federal que é contratado por Mattie Ross (Hailee Steinfeld) para pegar o bandido que matou seu pai. O personagem da menina, Mattie de 14 anos, que barganha como o mais experiente comerciante, é bem desenvolvido por Steinfeld que parece a vontade contracenando com medalhões e queridinhos do cinema atual. Particularmente nunca fui fã de Jeff Bridges, mas o papel que na versão original foi de John Wayne, que inclusive abocanhou um Oscar por essa interpretação, caiu bem no estilo de Bridges. Outra participação que não tem mesmo brilho é a do Texas Ranger LeBoeuf vivido por Matt Damon. Filme válido para quem, assim como eu, admira o trabalho dos irmãos Coen.
O fato, em minha percepção, é que a versão dos irmãos Coen cria de forma crua e sem romantismo uma época em que a vida humana valia pouco, não que esteja em alta nos dias de hoje, pois o banditismo era desenfreado e o ato de matar em legítima defesa era banal, e gerava dentro de certa ótica da lei e da justiça uma forma honesta e rentável de sustento, e dessa premissa os Coens tiram o humor negro.
Para os Coen que já havia tratado do tema em Blood Simple, apontar sua câmera para um tema previsível como são os faroestes, westerns se preferir, causa aos admiradores de filmes como Fargo, Onde os fracos não tem vez, um certo espanto, mas ainda sim os irmãos conseguem contemporizar esse tema tão desgastado por Hollywood. Jeff Bridges é o beberrão e caolho agente federal que é contratado por Mattie Ross (Hailee Steinfeld) para pegar o bandido que matou seu pai. O personagem da menina, Mattie de 14 anos, que barganha como o mais experiente comerciante, é bem desenvolvido por Steinfeld que parece a vontade contracenando com medalhões e queridinhos do cinema atual. Particularmente nunca fui fã de Jeff Bridges, mas o papel que na versão original foi de John Wayne, que inclusive abocanhou um Oscar por essa interpretação, caiu bem no estilo de Bridges. Outra participação que não tem mesmo brilho é a do Texas Ranger LeBoeuf vivido por Matt Damon. Filme válido para quem, assim como eu, admira o trabalho dos irmãos Coen.
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