Com a morte na alma encerra a trilogia caminhos da liberdade. A primeira parte do livro, ou pelo menos até a o confronto no qual os franceses são subjugados pelos alemães, Sartre mantém diálogos interessante ainda que sem a profundidade de A idade da Razão ou Sursis. A sua métrica de colocar o leitor em diversos pontos de vista está presente nesta primeira parte, bem como os conflitos existências. A segunda parte, em minha percepção, tem-se um Sartre cansado. Os diálogos curtos, econômicos pouca profundidade por vezes confusos, com muitos personagens e seus pensamentos muitas vezes em um único parágrafo.
Publicado em 1949 Com a morte na Alma coloca Mathieu professor de filosofia no front de batalha da Segunda Guerra Mundial. Ele e seus companheiros são abandonados pelo comando do batalhão, e ai começa as escolhas dos homens, fugir, se render, lutar, “é covarde e inglório, ceder sem luta”. Essa espera, primeira parte do livro, cria o desespero da expectativa da morte. A mensagem primeira de Sartre é de que a liberdade não é algo gratuito, que a experiência devindo de algo radical, sublime pode dar significado a liberdade de fazer escolhas.
Publicado em 1949 Com a morte na Alma coloca Mathieu professor de filosofia no front de batalha da Segunda Guerra Mundial. Ele e seus companheiros são abandonados pelo comando do batalhão, e ai começa as escolhas dos homens, fugir, se render, lutar, “é covarde e inglório, ceder sem luta”. Essa espera, primeira parte do livro, cria o desespero da expectativa da morte. A mensagem primeira de Sartre é de que a liberdade não é algo gratuito, que a experiência devindo de algo radical, sublime pode dar significado a liberdade de fazer escolhas.
Daniel pederasta e esvaziado de qualquer engajamento politico vê em um jovem poeta suicida seu objeto de prazer, pois neste projeta seu narcisismo. Brunet um filiado ao partido comunista que mesmo prisioneiro tenta manter seus ideias socialistas, mostrando faceta otimista do existencialismo visto que ele prega a ação voltada para coletividade para seus companheiros prisioneiros entregues a fome e sede no campo de concentração. Os tipos apresentados também nos livros anteriores que compõe "Os caminhos da Liberdade" são os exemplos satriniano da doutrina existencialista. O existencialismo é a doutrina da ação uma vez que o ser humano faz escolhas o tempo todo e se reinventa através dessas escolhas. "O homem não é maior do que o que ele faz".
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