Por Pachá
Patricia Highsmith é uma cultuada e respeitada escritora na Europa, embora tenha nascido no Texas viveu grande parte da vida entre França e Suíça. Seu romance de estréia, Pacto Sinistro (Strangers on the Train 1950), logo ganhou notoriedade no mundo da ficção policial por criar atmosfera psicologicamente densa, com personagens complexos.
Em pacto sinistro, a trama tem gatilho em despretencioso encontro entre dois estranhos em viagem de trem. Guy Haines jovem quase na casa dos trinta está a caminho de sua cidade natal para cuidar do divircio com sua ex-eposa, Miriam que o traia descabidamente. Guy trava contato com Charles Bruno um jovem rico que tem sérios ressentimentos com pai. A patir dai Patricia cria atmosfera de mistério e assassinatos.
Para criticos do genero policial, para os quais há duas vertentes; de detecção e detetive, Pacto Sinistro não se enquadra em nenhuma delas, fato este inteiramente devido ao aprofundamento psicologico que Patricia dá aos personagens. A quem aproxime seus trabalhos as obras de Dostoiévski mais precisamente de Crime & Castigo. Fácil perceber semelhança entre Raskonikof e Guy onde os dois sofrem pela culpa, pois como mesmo disse Dostoiévski antes de sermos julgados pela lei dos homens, somo julgados pela nossa consciência. E nesse tormento Patricia trabalha o drama e conflito de Guy que é tragado em grande trubilhão de acontecimentos na inocente, mas transloucadsa alucinações de Bruno um psicopata autodestrutivo.
Em 1951, uma ano após lançamento do livro Hitchcock leva para tela o romance de Patricia.
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