sexta-feira, 10 de junho de 2011

Starry Night


O cálido brilho do fim de tarde,
parece tornar tudo possível.
A brisa alaranjada ludibria a noite que se anuncia.
Sacudo manto da solidão, enquanto a escuridão não vem,
vou deslizando entre os olhares,
das janelas dos coletivos,
das portas dos bares
A procura do olhar que paralise minha agonia,
do cansaço que me consome.

Tempo é um adversário imbatível,
a angustia companheira insana.
Não há onde se esconder.
Apenas vou seguindo sem saber onde chegar.
Sorrindo riso pálido da dor amuada.
Sofrendo calado sorriso negado.
mas vou seguindo, sofrendo e sorrindo,
nesse amontoado de cores e sons sem sentido.
As vezes sinto algo em seu olhar,
mas é puro devaneio de mente atormentada,
pura carência de sentimentos abandonados,

Mas vou seguindo transbordando minha soberba agonia...

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