Victoria
(Laia Costa) é uma espanhola que vive na Alemanha. Em um clube ela conhece
Sonne (Frederick Lau) e seus amigos. E o que era para ser uma noite de
diversão, se transforma em tobogã direto para o pior pesadelo...
Além de
roteiro envolvente, sem buracos o filme ainda é feito em único take numa
verdadeira aula de planejamento de filmagem.
Com
atuações convincentes, a trama ganha ares de mistério a medida que o roteiro
vai descortinando as intenções dos personagens. E por fim, o desastre iminente
ganha força tão logo o ponto de virada nos entrega o conflito maior, mas ainda
assim o roteiro não peca por previsibilidade, e sim cria grande empatia com a
personagem, Victoria que após ter sonho despedaçado de ser pianista de grandes
concertos, vaga sem lastros e aderente por uma realidade que não lhe
toca ou mesmo comove, aberta a qualquer aventura.
O markenting apostou no fato do filme ter sido realizado em um único plano-sequência, não é o único, Arca Russa de Alexander Sukorov e o recente Birdman com seus corte invisíveis, também figuram na lista de filmes com grande planos sequências. Mas Victoria é único com duas horas, nos fazendo imaginar a logística e o planejamento, até porque o filme conta com grande parte da sequencia com cenas externas.
Victoria vale cada esforço para assisti-lo e rever nem que saiba como aula de movimentação de câmera.
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