Por Pachá
Baseado na peça teatral de Jorge Andrade. A Freira e a Tortura, dirigido por Ozualdo Ribeiro Candeias não esconde o aspecto e dinâmica de teatro, exceto pelas atuações duvidosas de Vera Gimenez e David Cardoso, este ultimo tentando dar um ar de macho alfa a lá Valadão, mas o resultado é uma caricatura do próprio personagem.
A fotografia e as locações tiveram melhor tratamento e em certas cenas nos passa a realidade da periferia de uma grande cidade como São Paulo.A história fala sobre uma freira, Gimenez que realiza trabalho social em uma favela e durante uma batida da policia, é dada como subversiva pelo delegado, Cardoso que comanda essa investigação. E como consequência é presa sem direito a sequer um telefonema, no comportamento de praxe da policia durante a ditadura. E como tal passa a ser torturada para delatar seus “companheiros subversivos”.
O filme se desenvolve praticamente dentro de uma delegacia onde existem todos os tipos do universo carcerário; o tarado, a ninfomaníaca e os sádicos, estes últimos quase sempre na figura do carcereiro. Vejo nesse ambiente a maior tortura para uma freira, que mesmo diante de tal inferno na alegoria de Ozualdo, mantém inabalável a sua fé na igreja e em Deus. Porém, a freira não resiste ao poder do amor e se apaixona pelo seu algoz, o delegado. Este desenlace é pobre, talvez pelas interpretações dando um ar de filme trash de presidiárias calcado, sobretudo na nudez e cenas eróticas. O ar pudico de Vera Gimenez nas cenas de nudez chega a ser kitsch com teor tragicômico em sua participação com David Cardoso. O DVD que assisti faz parte da coleção filmes anos 80 do cinema nacional que vale e deve ser conferido como entendimento do cinema nacional durante a tal década perdida.
A fotografia e as locações tiveram melhor tratamento e em certas cenas nos passa a realidade da periferia de uma grande cidade como São Paulo.A história fala sobre uma freira, Gimenez que realiza trabalho social em uma favela e durante uma batida da policia, é dada como subversiva pelo delegado, Cardoso que comanda essa investigação. E como consequência é presa sem direito a sequer um telefonema, no comportamento de praxe da policia durante a ditadura. E como tal passa a ser torturada para delatar seus “companheiros subversivos”.
O filme se desenvolve praticamente dentro de uma delegacia onde existem todos os tipos do universo carcerário; o tarado, a ninfomaníaca e os sádicos, estes últimos quase sempre na figura do carcereiro. Vejo nesse ambiente a maior tortura para uma freira, que mesmo diante de tal inferno na alegoria de Ozualdo, mantém inabalável a sua fé na igreja e em Deus. Porém, a freira não resiste ao poder do amor e se apaixona pelo seu algoz, o delegado. Este desenlace é pobre, talvez pelas interpretações dando um ar de filme trash de presidiárias calcado, sobretudo na nudez e cenas eróticas. O ar pudico de Vera Gimenez nas cenas de nudez chega a ser kitsch com teor tragicômico em sua participação com David Cardoso. O DVD que assisti faz parte da coleção filmes anos 80 do cinema nacional que vale e deve ser conferido como entendimento do cinema nacional durante a tal década perdida.
Elenco
David Cardoso
Vera Gimenez
Sérgio Hingst
Cláudia Alencar
Sônia Garcia
Eddio Smânio
Wilson Sampson
Elizabeth de Luiz
James Cardoso
David Cardoso Júnior
Evelise Olivier
Luiz Vargas
Lígia de Paula
Claudinei Motta
Milton Do
David Cardoso
Vera Gimenez
Sérgio Hingst
Cláudia Alencar
Sônia Garcia
Eddio Smânio
Wilson Sampson
Elizabeth de Luiz
James Cardoso
David Cardoso Júnior
Evelise Olivier
Luiz Vargas
Lígia de Paula
Claudinei Motta
Milton Do
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