Por Pachá
In the mouth of madness que no Brasil saiu com o titulo de No limite da Loucura é acima de tudo um ótimo filme de terror por si próprio, corretos planos, boa fotografia e trama com revés que mantém bem conectado o tema principal, que é a realidade versus ficção mesmo quando apela para as já manjadas caras e corpos retorcidos. O filme custou para os padrões da época e do gênero a exorbitante quantia de USD 14 milhões. E a exemplo de The Thing 1982 não deu a Jonh Carpenter seu devido valor na esfera dos grandes diretores, ainda que tenha um grande público seguidor que o aclame como mestre do gênero terror.
A trama reside em uma investigação feita pelo detetive de fraudes de seguros John Trent (Sam Neill) para encontrar o escritor mais lido do planeta, Sutter Cane (Jürgen Prochnow), que escreve livros de terror, estes causam em seus leitores estranhos deslocamentos da realidade, como se os leitores fossem transportados para dentro das apocalípticas histórias de Cane. A investigação de Trent tem certo ar noir-horror quando este encara curiosos e estranhos fatos como simplesmente artimanhas dos editores para criar uma jogada de marketing e com isso alavancar ainda mais as vendas dos livros de Cane. E é a partir dessa confusão de realidade e ficção, imaginação que reside os conceitos filosóficos de Carpenter, claro que há quem diga que isso é muita viagem para um simples filme de terror, mas Carpenter se apoiou em conceitos subliminares da força da imagem na era moderna, e abre uma discussão sobre pós-modernismo, onde tudo é mostrado de forma fascinante pelo espetáculo. E citando o pensador francês Jean Baudrillard a verdade foi substituída por simulacros e que a partir daí perdemos o sentido das coisas. Sendo portanto inevitável o questionamento do que é verdade e principalmente o que é real.
É importante frisar que só anos mais tarde, In the mouth of madness é de 1995, o cinema abordaria tais simulacros, Matrix é um exemplo clássico até porque um dos livros de onde os irmãos Wachowski buscou inspiração é simulacro & simulações do próprio Jean Baudrillard. Depois vieram uma enxurrada deles, vanila sky, eXtenz e tantos outros culminando no recente sucesso Inception do diretor C. Nolan.
A respeito da condição filosófica abordada ou não em In the mouth of madness ainda sim o filme é um ótimo representante do gênero fantástico.
A trama reside em uma investigação feita pelo detetive de fraudes de seguros John Trent (Sam Neill) para encontrar o escritor mais lido do planeta, Sutter Cane (Jürgen Prochnow), que escreve livros de terror, estes causam em seus leitores estranhos deslocamentos da realidade, como se os leitores fossem transportados para dentro das apocalípticas histórias de Cane. A investigação de Trent tem certo ar noir-horror quando este encara curiosos e estranhos fatos como simplesmente artimanhas dos editores para criar uma jogada de marketing e com isso alavancar ainda mais as vendas dos livros de Cane. E é a partir dessa confusão de realidade e ficção, imaginação que reside os conceitos filosóficos de Carpenter, claro que há quem diga que isso é muita viagem para um simples filme de terror, mas Carpenter se apoiou em conceitos subliminares da força da imagem na era moderna, e abre uma discussão sobre pós-modernismo, onde tudo é mostrado de forma fascinante pelo espetáculo. E citando o pensador francês Jean Baudrillard a verdade foi substituída por simulacros e que a partir daí perdemos o sentido das coisas. Sendo portanto inevitável o questionamento do que é verdade e principalmente o que é real.
É importante frisar que só anos mais tarde, In the mouth of madness é de 1995, o cinema abordaria tais simulacros, Matrix é um exemplo clássico até porque um dos livros de onde os irmãos Wachowski buscou inspiração é simulacro & simulações do próprio Jean Baudrillard. Depois vieram uma enxurrada deles, vanila sky, eXtenz e tantos outros culminando no recente sucesso Inception do diretor C. Nolan.
A respeito da condição filosófica abordada ou não em In the mouth of madness ainda sim o filme é um ótimo representante do gênero fantástico.
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