Por Pachá
A mulher (The Woman). Filme intrigante, que além de lançar olhar sobre a família, explora o lado sombrio e selvagem do ser humano, ou pelo menos sua porção animal, embora estes não pratiquem a vingança, ato puramente humano. Os Cleeks são uma típica família classe alta americana, com estrutura paternalista centralizadora, controladora e sádica. A direção de Lucky McKee é correta. Consultando o IMDB do camarada ele tem na bagagem alguns filmes e serie para TV. O elenco tem a exotica Pollyanna McIntosh como a selvagem que precisa ser catequizada no mundo moderno.
O provedor da família, a primeira vista, atencioso é na verdade um sádico sujeito, que manipula uma família completamente aterrorizada. A esposa submissa, a filha problemática, o filho tentando compor imagem semelhante a do pai e por fim o único ser inocente em toda estória, a caçula da família que por falta de exemplo melhor, crê que sua família é normal. O pai adepto da caça. Em uma de sua saída encontra uma mulher selvagem. Sem traço algum de civilização. Ele decide capturá-la e civilizá-la. Guardando as devidas proporções o filme muito se assemelha a Dogville de Von Trier quando faz uma critica a postura americana de “Vou te ajudar. Vou ajudar a democracia de seu país, vou mostrar o quanto é bom o american way of life”, mas o preço é sempre alto. A priori pode ser apenas elucubrações da minha parte sem o menor sentido. Mas foi a primeira coisa que veio a mente ao assistir esse filme.
O provedor da família, a primeira vista, atencioso é na verdade um sádico sujeito, que manipula uma família completamente aterrorizada. A esposa submissa, a filha problemática, o filho tentando compor imagem semelhante a do pai e por fim o único ser inocente em toda estória, a caçula da família que por falta de exemplo melhor, crê que sua família é normal. O pai adepto da caça. Em uma de sua saída encontra uma mulher selvagem. Sem traço algum de civilização. Ele decide capturá-la e civilizá-la. Guardando as devidas proporções o filme muito se assemelha a Dogville de Von Trier quando faz uma critica a postura americana de “Vou te ajudar. Vou ajudar a democracia de seu país, vou mostrar o quanto é bom o american way of life”, mas o preço é sempre alto. A priori pode ser apenas elucubrações da minha parte sem o menor sentido. Mas foi a primeira coisa que veio a mente ao assistir esse filme.
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