terça-feira, 24 de agosto de 2010

Um dia, Um gato



Por Pachá

Um dia, um gato (Az prijde kocour) é um filme da Checoslováquia, e conta a fábula de um mágico gato que usa óculos e quando os retira, as pessoas ao seu redor adquire uma cor de acordo com seu caráter e personalidade, os hipócritas, por exemplo, ficam roxos, os apaixonados vermelhos, os infiéis amarelos, os larápios cinza. Confesso ter me interessado por esse filme após ler o livro de Zuenir Ventura, inveja o mal secreto. Fiquei atento para a cor dos invejosos, mas o gato não tem uma cor para a inveja, o que me levou a crer que indiscutivelmente, a inveja se esconde. 


Esse filme é um clássico, de um lirismo, embora sutil, que encanta pela simplicidade com que encara os desvios de virtudes do ser humano, e como nós convivemos com eles. Filmando em 1963, antes da primavera de Praga que ocorreu em 1968, quando então se iniciou um movimento para dar poder aos cidadãos e descentralizar o domínio dos russos, que tomaram a cidade durante a segunda guerra mundial. Para alguns é considerado um marco para esse movimento liberatório que teve no engajamento intelectual uma importante força motriz.


Diretor: Vojtech Jasny
Elenco: Václav Babka,
Jirina Bohdalová,
Pavel Brodsky,
Vlastimil Brodský,
Vlasta Chramostová,
Dana Dubanska,
Karel Effa,
Ladislav Fialka,
Tonda Krcmar,
Alena Kreuzmann

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