Por Pachá
A quinta temporada de Dexter estreou esse domingo (26/09/10) lá fora. E para quem acompanha o assassino mais querido da TV, sabe que a 4 temporada acabou de forma bombástica, como as outras devo alertar. Após perserguir um outro serial killer, Trinity, Dexter mergulha numa crise de identidade até se convencer que não pode negar quem é, nem tão pouco parar de fazer o que lhe dá alivio de alma e mantém o equilibrio entre a fera e o devotado pai de família. Mas eis que agora o seu elo com o mundo "normal" lhe foi tirado, Rita a esposa de Dexter é cruelmente assassinada e a temporada termina com o desespero lívido de nosso anti-heroi.
Dexter é a única série que acompanho com afinco e dedicação, não que as outras séries sejam piores, (questão de tempo) mas o tema é tão original que não podia passar despercebido. O que dizer de um policial forense, especializado em analise sanguínea das cenas de crime, que durante as horas de folga caça outros assassinos, e os mata de forma metodica, cirurgica. E aliado a isso ainda temos os conflitos de conciência desse assassino, que não se julgo bom ou mal, ele apenas segue sua natureza, não é um Raskolnikóv,* não, Dexter Morgan não se julga superior a ninguém a ponto de achar que pode matá-lo para provar que o é, e ainda sair impune.
Dexter responde a uma força maior, não tem nada de Deus, por favor, e sim ao chamado de sua natureza, forjada em meio caótico, onde matar lhe dar o mesmo prazer, liberação de serotonina, tripofano, que o de ir á uma academia, fazer sexo e qualquer coisa que catalise reações químicas no cérebro que proporcione a serenidade e prazer. E dentro desse cenário dinâmico, onde Dexter tem que conciliar, trabalho, familia e "lazer" e ainda ser um cara normal, cria uma série de situações inusitadas, trabalhadas com muita criatividade pelos produtores da showtime, e por seguinte desenvolvida com muita precisão por Michael C. Hall (Dexter
Dexter é a única série que acompanho com afinco e dedicação, não que as outras séries sejam piores, (questão de tempo) mas o tema é tão original que não podia passar despercebido. O que dizer de um policial forense, especializado em analise sanguínea das cenas de crime, que durante as horas de folga caça outros assassinos, e os mata de forma metodica, cirurgica. E aliado a isso ainda temos os conflitos de conciência desse assassino, que não se julgo bom ou mal, ele apenas segue sua natureza, não é um Raskolnikóv,* não, Dexter Morgan não se julga superior a ninguém a ponto de achar que pode matá-lo para provar que o é, e ainda sair impune.
Dexter responde a uma força maior, não tem nada de Deus, por favor, e sim ao chamado de sua natureza, forjada em meio caótico, onde matar lhe dar o mesmo prazer, liberação de serotonina, tripofano, que o de ir á uma academia, fazer sexo e qualquer coisa que catalise reações químicas no cérebro que proporcione a serenidade e prazer. E dentro desse cenário dinâmico, onde Dexter tem que conciliar, trabalho, familia e "lazer" e ainda ser um cara normal, cria uma série de situações inusitadas, trabalhadas com muita criatividade pelos produtores da showtime, e por seguinte desenvolvida com muita precisão por Michael C. Hall (Dexter
* Personagem do livro Crime e Castigo de Dostoiévski.
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