Por Pachá
Filme perturbador sobre os relacionamentos, sexual, amizade e amor. Dirigido pelo desconhecido, ao menos para mim, John Curran que depura com bastante lucidez essa desconcertante desarmonia entre os casais de amigos, Jack (Mark Ruffalo) casado com Terry (Laura Dern) e Hank (Peter Krause) casado com Edith (Naomi Watts) que tentam manter seus casamentos mesmo sob mentiras veladas. Jack anda transando com Edith. Hank parece não se importar e segundo Edith a única coisa que lhe importa é o trabalho. Terry ama convictamente Jack, mas está prestes a ceder as investidas de Hank. Baseado no conto de Andre Dubus (1936-1999) we don't live here anymore tem um clima tenso quebrado por vezes por um sutil humor onde a desesperança é o pano de fundo constante, no qual os personagens parecem não ter saída. Impotentes diante de falta de coragem para posturas de vida que lhes proporcionem a almejada felicidade eles se movem em dias de tédio aplacados por adultérios.
É fácil notar que John Curran deixou os atores bem a vontade, pois os diálogos são irretocáveis, seguidas por um fluidez de emoções muito convincente, especialmente o papel de Naomi que em minha opinião é um de seus melhores, se não o melhor. Laura Dern ganhou prêmio de atriz coadjuvante na Academia de Críticos de Boston, já Mark Rufallo e Peter Krause estão corretos e convincentes, mas nada que chame muito a atenção. No conjunto da obra o filme agrada bastante e tece um retrato com nuance pessimistas dos relacionamentos que já passaram da lua de mel e fazer amor ou transar pode fazer muito mais diferença do que imaginamos, "Ame quem você quiser, ame sua esposa, ame seus filhos, mas ao menos uma vez, somente uma vez, transe com alguém só por diversão. Sua esposa pode estar vivendo sob o mesmo principio".
Filme perturbador sobre os relacionamentos, sexual, amizade e amor. Dirigido pelo desconhecido, ao menos para mim, John Curran que depura com bastante lucidez essa desconcertante desarmonia entre os casais de amigos, Jack (Mark Ruffalo) casado com Terry (Laura Dern) e Hank (Peter Krause) casado com Edith (Naomi Watts) que tentam manter seus casamentos mesmo sob mentiras veladas. Jack anda transando com Edith. Hank parece não se importar e segundo Edith a única coisa que lhe importa é o trabalho. Terry ama convictamente Jack, mas está prestes a ceder as investidas de Hank. Baseado no conto de Andre Dubus (1936-1999) we don't live here anymore tem um clima tenso quebrado por vezes por um sutil humor onde a desesperança é o pano de fundo constante, no qual os personagens parecem não ter saída. Impotentes diante de falta de coragem para posturas de vida que lhes proporcionem a almejada felicidade eles se movem em dias de tédio aplacados por adultérios. É fácil notar que John Curran deixou os atores bem a vontade, pois os diálogos são irretocáveis, seguidas por um fluidez de emoções muito convincente, especialmente o papel de Naomi que em minha opinião é um de seus melhores, se não o melhor. Laura Dern ganhou prêmio de atriz coadjuvante na Academia de Críticos de Boston, já Mark Rufallo e Peter Krause estão corretos e convincentes, mas nada que chame muito a atenção. No conjunto da obra o filme agrada bastante e tece um retrato com nuance pessimistas dos relacionamentos que já passaram da lua de mel e fazer amor ou transar pode fazer muito mais diferença do que imaginamos, "Ame quem você quiser, ame sua esposa, ame seus filhos, mas ao menos uma vez, somente uma vez, transe com alguém só por diversão. Sua esposa pode estar vivendo sob o mesmo principio".
Curioso com The Kids are Allright com o Rufalo. Deve estrear no circuito.
ResponderExcluirPois é... O filme fez sucesso no festival de Sundance. O elenco também é grandioso. É esperar para conferir. Tomara que a musica do Who esteja na trilha.
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