domingo, 10 de outubro de 2010

Machete Kills...

Por Pachá
Uhahaha! No estilo Black Dynamite, MACHETE é uma parodia aos filmes de ação que explora o blackexpoitation, gindhouse tudo muito bem embrulha na cultura dos filmes trash, B e Z...
A começar pelo mocinho Machete (Dany Trejo, lembrei o tempo todo da música do Skylab...Tu é feio, feio pra caralho!) agente federal que tem a mulher e filha assassinadas pelo vilão Torrez (Steve Seagal) correto no papel, falastrão como sempre. Torrez tem como gerentes de sua organização o Von (o Miami vice Don “sunny” Johnson), Jef Fahey (Booth). A trama é a mais estúpida possível, contada da forma mais absurda. O senador McLaughlin (De Niro) tem como plataforma política o ódio racial, ao declarar que expulsará todos os mexicanos do território dos Estados Unidos. Torrez vê nesse ódio um enorme potencial de lucrar ainda mais com o tráfico de drogas, uma vez que se reeleito (putz!) o senador McLaughlin ira erguer uma enorme cerca elétrica na fronteira USA e México, o que de acordo com a visão de Torrez dificultará a entrada de drogas, e assim ele poderá fazer uso da lei da procura e oferta, controlando os preços a seu bel-prazer. 

As mulheres sempre bem exploradas nos filmes blackexploitation, normalmente mulheres negras, em MACHETE as mulheres brancas é que dão o tom da sensualidade. A depravada filha do Booth, April (Lindsay Lohan) manda bem e arranca suspiros nas cenas de nudez, coberta apenas pelos longos e loiros cachos de cabelos. Shé (outra paródia com Che o revolucionário) nas armas de Michele Rodriguez é a policial workholic  Sartana (Jessica Alba) da o tom feminino da mulher latina. Agora a participação mais inusitada do filme é a de Tom Savini (mestre das maquiagens dos filmes de terror) no papel de um assassino profissional canastrão até o caroço. Curioso também a forma como ele desaparece no filme. 

Pois é, Robert Rodriguez fez um filme divertido repleto de referências bacanas e que agrada.


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