Por Pachá
Stromboli é o primeiro filme da trilogia dos sentimentos que coincide com o inicio da relação entre Rossellini e Ingrid Bergman.
Filmado na ilha localizada no mar Tirreno, ao norte da Sicília. Stromboli é um pedaço de terra assombrado por um vulcão que obrigou a maioria de seus habitantes a abandonar a ilha. A pesca é sua principal atividade econômica, e é com essa atividade que Antonio (Mario Vitale) um prisioneiro de guerra recém libertado pretende se dedicar para sustentar a sofisticada Karen (Ingrid Bergman), a quem conheceu no campo de prisioneiros de Farfa na Itália.
E é nesse conflito de culturas que Rossellini concentra o olhar de sua câmera ao captar a infelicidade e solidão de Karen uma viúva que antes da guerra tinha ótimo padrão de vida ao lado de seu marido arquiteto. Hostilizada pelas mulheres da ilha por seu comportamento mais liberal, Karen não se esforça para se adaptar ao convívio da ilha, pois vê nesse casamento uma transição para sua situação, pois fica explicito logo a sua chegada à ilha que ela pretende se mudar o mais rápido possível. A técnica de Rossellini é a mesma utilizada em sua trilogia da guerra, Roma cidade aberta, Paisa e Alemanha ano zero, sem roteiro determinado, apenas anotações e esboços das cenas, mas já se nota uma maior preocupação com a luz e fotografia o que tira um pouco a humanidade que lhe é característico nos primeiros filmes, mas que mantém o realismo.
Esse filme está envolto em uma série de desavenças, a começar pelo romance entre Rossellini e Bergman durante as filmagens que resultou em uma gravidez de gêmeos que escandalizou a sociedade da época, pois ambos eram casados e possuíam filhos. E pela troca da então esposa de Rossellini Anna Magnani, atriz de seus primeiros filmes, por Ingrid Bergman causou rompimento com a produtora que em represália aos caprichos de Rossellini filmou no mesmo local o filme Vulcano usando as mesmas locações e mantendo a atriz Anna Magnani. Após Stramboli Rossellini fechou a trilogia com; Europa 51,Viagem a Itália e fez no total de seis filmes onde Ingrid Bergman é a protagonista.
Filmado na ilha localizada no mar Tirreno, ao norte da Sicília. Stromboli é um pedaço de terra assombrado por um vulcão que obrigou a maioria de seus habitantes a abandonar a ilha. A pesca é sua principal atividade econômica, e é com essa atividade que Antonio (Mario Vitale) um prisioneiro de guerra recém libertado pretende se dedicar para sustentar a sofisticada Karen (Ingrid Bergman), a quem conheceu no campo de prisioneiros de Farfa na Itália.
E é nesse conflito de culturas que Rossellini concentra o olhar de sua câmera ao captar a infelicidade e solidão de Karen uma viúva que antes da guerra tinha ótimo padrão de vida ao lado de seu marido arquiteto. Hostilizada pelas mulheres da ilha por seu comportamento mais liberal, Karen não se esforça para se adaptar ao convívio da ilha, pois vê nesse casamento uma transição para sua situação, pois fica explicito logo a sua chegada à ilha que ela pretende se mudar o mais rápido possível. A técnica de Rossellini é a mesma utilizada em sua trilogia da guerra, Roma cidade aberta, Paisa e Alemanha ano zero, sem roteiro determinado, apenas anotações e esboços das cenas, mas já se nota uma maior preocupação com a luz e fotografia o que tira um pouco a humanidade que lhe é característico nos primeiros filmes, mas que mantém o realismo.
Esse filme está envolto em uma série de desavenças, a começar pelo romance entre Rossellini e Bergman durante as filmagens que resultou em uma gravidez de gêmeos que escandalizou a sociedade da época, pois ambos eram casados e possuíam filhos. E pela troca da então esposa de Rossellini Anna Magnani, atriz de seus primeiros filmes, por Ingrid Bergman causou rompimento com a produtora que em represália aos caprichos de Rossellini filmou no mesmo local o filme Vulcano usando as mesmas locações e mantendo a atriz Anna Magnani. Após Stramboli Rossellini fechou a trilogia com; Europa 51,Viagem a Itália e fez no total de seis filmes onde Ingrid Bergman é a protagonista.
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