Por Pachá
Este filme fez parte do RioFan 2011. Mas como não consegui assistir, o dia em que foi apresentado os ingressos esgotaram rapidamente. Mas como fiquei sabendo que o filme entraria em grande circuito não me apoquentei em recorrer ao Sr. Torrent. Pois bem, Alex Iglesia o diretor, tem uma forma curiosa de ver o amor e as relações humanas, principalmente homem x mulher. No único filme que já tinha visto dele, Amor Ferpeito, é possível notar a peculiar e obscura forma de perceber essas relações, as vezes cínicas e carregada de humor negro.
Em balada de Amor e de Ódio, Iglesias conta uma historia de amor, com a ditadura franquista (1939-1976) como pano de fundo. Javier (Carlos Arece) que tentando seguir os passos do pai, um palhaço de circo, encontra a tragédia, quando presencia a prisão e morte de seu pai com requinte de crueldade. Anos mais tarde Javier decide seguir os passos do pai e se transforma em palhaço triste e se junta a uma trupe de circo cuja principal atração é justamente um palhaço, Sergio (Antonio De La Torre), que fora do picadeiro é um individuo violento, egocêntrico. A primeira vista Javier se apaixona por Natalia (Carolina Bang) que sem trocadilho é um estouro, que olhos e que boca. A partir daí está arquitetado um estranho e bizarro triângulo amoroso, Natalia submissa as perversões de Carlos é atraída pela segurança da ingênua e pueril paixão de Carlos.
A fotografia do filme e os ângulos de camera criam clima de romântica catástrofe, e isso é o que não falta no filme. E mesmo como uma história repleta de revés, em nenhum momento o roteiro se perde ou deixa furos escandalosos. Iglesias transita com muita facilidade e propriedade entre o trash e o drama, o que da ao filme uma dinâmica interessante. Iglesias abocanhou alguns prêmios com sua balada de Amor e Ódio, leão de Prata como melhor diretor, e melhor roteiro em Veneza 2010.
O outro filme dele com estilo mais inclinado para o fantástico é o Dia da Besta que está na fila. E tão logo assista coloco minha impressão no branco digital.
Este filme fez parte do RioFan 2011. Mas como não consegui assistir, o dia em que foi apresentado os ingressos esgotaram rapidamente. Mas como fiquei sabendo que o filme entraria em grande circuito não me apoquentei em recorrer ao Sr. Torrent. Pois bem, Alex Iglesia o diretor, tem uma forma curiosa de ver o amor e as relações humanas, principalmente homem x mulher. No único filme que já tinha visto dele, Amor Ferpeito, é possível notar a peculiar e obscura forma de perceber essas relações, as vezes cínicas e carregada de humor negro.
Em balada de Amor e de Ódio, Iglesias conta uma historia de amor, com a ditadura franquista (1939-1976) como pano de fundo. Javier (Carlos Arece) que tentando seguir os passos do pai, um palhaço de circo, encontra a tragédia, quando presencia a prisão e morte de seu pai com requinte de crueldade. Anos mais tarde Javier decide seguir os passos do pai e se transforma em palhaço triste e se junta a uma trupe de circo cuja principal atração é justamente um palhaço, Sergio (Antonio De La Torre), que fora do picadeiro é um individuo violento, egocêntrico. A primeira vista Javier se apaixona por Natalia (Carolina Bang) que sem trocadilho é um estouro, que olhos e que boca. A partir daí está arquitetado um estranho e bizarro triângulo amoroso, Natalia submissa as perversões de Carlos é atraída pela segurança da ingênua e pueril paixão de Carlos.
A fotografia do filme e os ângulos de camera criam clima de romântica catástrofe, e isso é o que não falta no filme. E mesmo como uma história repleta de revés, em nenhum momento o roteiro se perde ou deixa furos escandalosos. Iglesias transita com muita facilidade e propriedade entre o trash e o drama, o que da ao filme uma dinâmica interessante. Iglesias abocanhou alguns prêmios com sua balada de Amor e Ódio, leão de Prata como melhor diretor, e melhor roteiro em Veneza 2010.
O outro filme dele com estilo mais inclinado para o fantástico é o Dia da Besta que está na fila. E tão logo assista coloco minha impressão no branco digital.
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