Por Pachá
Esta semana, dia 02 de Agosto começou a exposição Queremos Miles no CCBB. Pretendo conferir este final de semana. Mas aproveitando a ocasião falo desse disco sensacional de Miles. Não sou fã de jazz, poucos nomes figuram na minha lista, quatro ou cinco no máximo, Chet Baker, Gerry Mulligan, Lee Morgan, Count Basie e Miles.
A fase a partir da década de 70, quando numa visão de mercado como poucos, Miles incorpora em seu som o psicodelismo e o rock progressivo. E o primeiro trabalho nessa linha é Bitches Brew gravado em 1969 lançado em 1970. O disco é todo bom, é uma profusão de sonoridade, de teclados, guitarras e o inconfundível trompete de Miles que com esse som deu novo rumo ao estilo e criou o jazz fusion. Outro ponto bem interessante é o trabalho visual. A capa lembra muito os trabalhos das bandas progressivas da época.
Deposito grande expectativa nessa exposição, e isto se deve pela leitura da biografia de Chet Baker No fundo de um sonho, que também é a história do Jazz, muito bem pesquisada por James Gavin. Alias a biografia definitiva de Miles do Ian Car é uma das mais dificies de se encontrar e se você topar com esta, compre mesmo sem ser grande fã de Jazz, pois ao ler certamente mudará seus ouvidos para esse estilo.
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