terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Le non des gens (Os nomes do Amor)


Por Pachá
Tai um filme que vai pra minha lista dos melhores de 2011. Leclerc faz um filme despretensioso, divertido e ao mesmo tempo com assuntos desconfortáveis para os franceses, a identidade, a postura politica, a ideologia.

A missigenação que não ocorreu no passado, hoje divide o país, em arabes, Judeus, Mulçumanos e os franceces. Há um lista enorme de filmes que trata do tema, dias atrás assisti no festival franco-arabe a um filme, Andalucia que trata do tema. Tem também Le petit Jerusalem, La Haine isso só pra citar alguns.

Bahia (Sara Forestier) de Hell filme de 2007, tem um método diferente de persuasão para converter fascistas. Ela os leva para cama e enquanto transa com eles, altera suas posturas politicas, e ela não tem o menor pudor de tirar as roupas, inclusive há uma cena em que ela anda pelada pelas ruas, e metro apenas bolsa e botas, mais fetiche impossivel. Em uma rádio onde acontece um forum sobre a gripe aviária, Bahia conhece Arthur (Jacques Gamblin) de L'Enfer com a sensual Emmanuelle Beart de 2005. Ela vê neste um frances que merece ser catequizado. Mas como toda comédia romântica do genero, o tiro sai pela culatra, e ela se apaixona por Arthur. E ai você tende a achar que o filme vai descambar para uma comédia melosa. Porém Leclerc não só consegue manter o ritmo, como dá nova dinâmica ao esmiuçar o relacionamento de Bahia e Arthur, ninguém questiona a fidelidade, pois para ambos o fato de Bahia dormir com um homem nada tem haver com traição pura e simplesmente, e sim uma missão politica de um ideal, Faça amor não faça guerra, e também quando entra em cena, o choque de ideologias de seus pais, os de Bahia hippies politicos (a mãe francesa), o pai (argelino) um verdadeiro homem cordial à Sergio Buarque de Holanda em raizes, os de Arthur cartesianos consumistas, mas ambos com a luta e a vergonha das origens, mulçumana e judia respectivamente, Bahia e Arthur.

Le Non des gens é um filme que alegra qualquer fim de tarde, ou inicio de noite e ainda tem o mérito de levantar questionamentos pronfundos sobre o destino da nave mãe, Terra, como diz Edgar Mourin em o pensamento plenetário onde há apenas uma raça, a raça humana que deve estar imbuida de manter o equilibrio em direção ao respeito mutuo, alteridade.






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