terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Amor bandido 1978


Por Pachá
Sai por demais satisfeito da Mostra Farois do Cinema no Centro Cultural da Caixa. O filme de Bruno Barreto é correto, atraente e elegante. A produção é cuidadosa,  e somado a trama bem alinhavada do roteiro nos proporciona um ótimo espetáculo.

O filme é centrado na protagonista Sandra (Cristina Aché) em uma interpretação graciosa. Ela é o ponto que liga os dois opostos do filme, a policia e o bandido. Expulsa de casa aos treze anos pelo pai, Sandra agora trabalha como dançarina em uma casa noturna, bem como garota de programa. Seu pai é o detetive Galvão (Paulo Gracindo) velha guarda da policia carioca. O destino de Sandra muda quando ela conhece o namorado da colega com quem divide o apartamento, Toninho (Paulo Guarniere).

Sandra se sente atraída pelo garotão que é sustentado por bonecas. Mas o malandro tem um meio de ganhar a vida que coloca Sandra em contato com seu pai. Nas madrugadas carioca ele é o misterioso serial Killer que mata taxistas.

Para os que torce o nariz para o cinema nacional, pode ver em Amor Bandido mais um filme erótico da década de 70 de qualidade duvidosa, mas o filme de Bruno Barreto é um belo exemplo de filme policial, que agrada pelo visual, trama e atuações.


Elenco

Paulo Gracindo (Galvão)
Cristina Aché
(Sandra)
Paulo Guarnieri (Toninho)
Lígia Diniz (Solange)
Flávio São Thiago (Darcy)
Vinícius Salvatori (Paranhos)
Roberto Husbands (Itamar)
Jurandir de Oliveira (Porteiro)
Hélio Ary
José Dumont

Ana Maria Miranda

Ficha Técnica

Gênero: Policial
Duração: 89 min.
Lançamento (Brasil): 1978
Estúdio: Carnaval Unifilme
Distribuição: Embrafilme
Direção: Bruno Barreto
Roteiro: José Louzeiro e Leopoldo Serran
Produção: Lucy Barreto e Luiz Carlos Barreto
Música: Guto Graça Mello
Fotografia: Lauro Escorel Filho
Desenho de produção: Anisio Medeiros
Direção de arte: Anisio Medeiros
Figurino: Anisio Medeiros
Edição: Raimundo Higino

4 comentários:

  1. Muito bom esses filmes nacionais antigos gosto muito

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    1. Sim, é o cinema nacional em sua melhor forma e expressão.

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  2. Eu sou a moça que o bandido recusou na rodoviária e passou sua vez,pra a senhora que embarcou no táxi vermelho.

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    1. Que legal...você faz parte da história do cinema nacional.

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