Cadê a calma que aqui estava?
- A angustia levou.
Cadê o anseio que mantém o sentido de continuar?
- O desespero engoliu e cuspiu desculpas mais descabidas.
Cadê a esperança de dias melhores?
- Foi entorpecido pelo fel do fracasso.
Cadê a decisão de jamais desanimar?
- Se enamorou na preguiça.
Cadê quem aqui deveria estar?
- Não conseguiu sair dos meus sonhos.
Cadê a melodia das palavras que confortam?
- Se enfraqueceram tentando vencer surdez do ódio.
Cadê o foda-se, alto e bom tom, que as vezes é preciso?
- Se engasgou no soluço do choro.
Cadê o curativo que fecha feridas de coração e mente?
- Não tem tamanho pra dor do coração nem correta dose pra insanidade.
Cadê a coragem pra sempre tentar fazer valer a pena?
- Foi atropelada pelo caminhão do egoísmo.
Cadê o perdão do pensamento covarde?
- foi negado pelo inevitável.
Cadê o alivio pra alma?
- Não venceu medo da morte.
Pachá® todos direitos reservados.
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isso é meio mitocondral, me pertence muito... como em hilda derrelição!
ResponderExcluirSim. Por pouco não coloco o titulo, O obsceno Senhor K. Mas a vontande de rabiscar tasi linhas veio do velho safadão, Bukowski. Creio que em Notas de um Velho Safado.
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