Por Pachá
Ainda atordoados pela ótima repercussão de “come on pilgrim” o quarteto bostoniano se isola na sua cidade natal, e em duas semanas gravam o seu primeiro long play, “surfer rosa” que é lançada no ano de 1988 e pega a crítica e público de assalto.
Ainda atordoados pela ótima repercussão de “come on pilgrim” o quarteto bostoniano se isola na sua cidade natal, e em duas semanas gravam o seu primeiro long play, “surfer rosa” que é lançada no ano de 1988 e pega a crítica e público de assalto.
Ela contemplou uma vez mais sua trajetória. Não se cansava de fazê-lo, e alguns pensamentos começavam a tomar forma em sua mente, mas longo concluiu que não era a hora para por ideias em prática, decidiu apenas desfrutar o momento, algo maior estava por vir, ela podia sentir assim como um Sioux podia sentir o cheiro de homem branco.
- Ei Frank e agora, sentamos e colhemos os louros?
- Hum! Creio que agora você pode me chamar de Francis Black.
- Sim, claro. Mas diz ai.
- Nós seremos os Beatles, os Rolling Stones, seremos maiores que a vida e ainda sim seremos como qualquer outra banda que grava e excursiona. Seremos os anormais que tornará o esquisito algo normal.
- Uau! Pensou ela, e já não sabia se idolatrava ou temia esse sujeito megalomaníaco.
“Surfer Rosa” só confirmou a expectativa criada em “come on pilgrim” e agora com som mais lapidado, melhor produzido, porém mais animalesco com guitarras dantescas, vocais gutural, baixo e bateria em disputa pelo melhor volume, entenda-se mais alto, enfim o resultado foi um banquete para os críticos americanos e britânicos que ávidos por sangue novo, logo exaltaram o quarteto bostoniano e “surfer Rosa” alcançou o 10 lugar no ranking britânico, consolidando os elfos como uma grande banda e grande promessa do rock alternativo do final da década de 80.
- Ei Frank e agora, sentamos e colhemos os louros?
- Hum! Creio que agora você pode me chamar de Francis Black.
- Sim, claro. Mas diz ai.
- Nós seremos os Beatles, os Rolling Stones, seremos maiores que a vida e ainda sim seremos como qualquer outra banda que grava e excursiona. Seremos os anormais que tornará o esquisito algo normal.
- Uau! Pensou ela, e já não sabia se idolatrava ou temia esse sujeito megalomaníaco.
“Surfer Rosa” só confirmou a expectativa criada em “come on pilgrim” e agora com som mais lapidado, melhor produzido, porém mais animalesco com guitarras dantescas, vocais gutural, baixo e bateria em disputa pelo melhor volume, entenda-se mais alto, enfim o resultado foi um banquete para os críticos americanos e britânicos que ávidos por sangue novo, logo exaltaram o quarteto bostoniano e “surfer Rosa” alcançou o 10 lugar no ranking britânico, consolidando os elfos como uma grande banda e grande promessa do rock alternativo do final da década de 80.
Inicialmente com título whore, (puta), mas a 4AD achou muito agressivo, e vetou, os elfos então mudaram para "Surfer Rosa", Steve Albini o homem por trás do Big Black, banda que dois anos antes havia lançado o excelente "Atomizer" e já despontava na cena underground americana como produtor, sem motivo aparente negaria sua participação como produtor, e até hoje ele ainda o nega. Mas isso são mistérios que ajudam a criar mitos. O fato é que esse disco abalou o cenário, e a essa altura todos rasgavam seda para os elfos, de Nick Cave a David Bowie, todos amavam os elfos e "Surfer Rosa" entrou na parada desbancando medalhões da cena, como New Order e Cocteau Twins. E nas turnês americana e inglesa de lançamento, os elfos abriam para The Cure e Happy Mondays e roubavam a cena.
- "Bone Machine" – 3:02
- "Break My Body" – 2:05
- "Something Against You" – 1:47
- "Broken Face" – 1:30
- "Gigantic" (Francis/Kim Deal) – 3:45
- "River Euphrates" – 2:33
- "Where Is My Mind?" – 3:53
- "Cactus" – 2:16
- "Tony's Theme" – 1:52
- "Oh My Golly!" – 2:32
- "Vamos" – 4:18
- "I'm Amazed" – 1:42
- "Brick Is Red" – 2:00
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