Por Pachá
A versão de Finche para o livro de Stieg Larsson não difere muito da versão sueca de 2009 dirigido por Niels Arden Oplev, pelo menos não na estrura narrativa. O jornalista investigativo, Mikael Blomkvist (Daniel Graig) é contratado por rico empresário sueco Henrik Vanger (Christopher Plummer) para investigar um crime ocorrido 40 anos atrás. Para auxilia-lo Vanger contrata Lisbeth (Rooney Mara) a tal garota com tatuagem de dragão, tatuagem esta que fiquei procurando no corpo de Lisbeth e confesso meu desapontamento, o rabisco é discreto se levarmos em consideração visual da personagem. Lisbeth é uma espécie de cyberpunk bem ao estilo William Gibson, que trabalha pra agencia de investigação. Hacker habilidosa Lisbeth coleta informações dos investigados clonando suas caixas de e-mails.
As diferenças em relação a versão de 2009 consiste em fotografia mais trabalhada, cenários mais ricos e maior foco na investigação. O bem da verdade, minha percepção, a determinada altura da trama a quantidade de personagens lembra a de um romance russo, confesso que fiquei confuso, mais atribui essa confusão ao fato de já ter assistido versão anterior, na qual roteiro possui estrutura mais plana. Para quem não conhece a versão sueca não há risco de se decepcionar com a versão de Finche, diretor competente no que se propõe a fazer ao contrário de muitos dos seus colegas que na maioria das vezes destrói versões européias de filmes de ação quando levadas para Hollywood.
O filme de Fiche é, sobretudo honesto e foi com essa expectativa que decidi assistir a sua versão, afinal jamais vou ignorar o cara que filmou Alien o Resgate.
Clipe do cover immigrant song. No cinema é mais fodão!
Agora algo que já vale o ingresso, é a entrada do filme que conta com uma versão de Immigrant song do Zeppelin na voz de Karen O do Yeah Yeah e arranjos do multiversátil Trent Reznor. No quesito sensualidade gótica cyberpunk, fico com tatuada do primeiro filme Naomi Rapece.
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